quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz 2009


Hoje vamos fazer planos, fazer brindes…, pedir desejos. Vamos lembrar num rasgo todo um ano e no último segundo a mais tentar esquecer tudo o que não foi ideal.
Vamos a cada borbulhar do champanhe desejar ser sempre mais feliz.
Vamos fazer tudo ao contrário. Vamos começar um novo ano com contagem decrescente, vamos inventar planos e não melhorar os que sempre tivemos, vamos fazer brindes em vez de agradecer estarmos juntos, vamos desejar ser mais e esquecer ser melhores…
Vamos ser diferentes. Vamos sonhar e construir… Vamos aproveitar cada segundo para Ser e Crescer e ajudar a crescer melhor. Vamos deixá-Lo festejar todos os dias connosco.




A todos, um Feliz 2009.
A todos, Obrigada.

domingo, 28 de dezembro de 2008

sem palavras que se leiam

Dias inteiros sem palavras que se leiam…
As palavras tocam o silêncio e as frases quebram-se a cada volta deste turbilhão que sinto.


quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Soa a magia. É tão real. Tudo brilha... o céu, os olhitos, os sorrisos.

É especial a noite... vai marcar com Vida todos os dias.

Hoje, os grandes são crianças e as crianças saltitam com o coração que não cabe nelas. É grande o presente. É um Amigo, um Menino Lindo, o Menino Jesus.


É Natal.






Desejo a todos um Natal Feliz... daqueles Verdadeiros... aquele em que Jesus nos preenche e renova numa alegria única.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Teóricas férias

Em teóricas férias de Natal.
Sentada à secretária… devia estudar mas a (falta de) concentração não ajuda. Olho pela janela para o lugar onde passei dias a brincar… onde as férias eram férias e o resto era parecido. Lembro com um sorriso a ansiedade de esperar as notas do 1º Período. Saudades…
Hoje espero notícias de senhores professores grandes da faculdade que podem mudar toda uma época de exames que não tem por onde ser boa.
E agora choro e sorrio, numa saudável insanidade, e percebo como todos os sentimentos se misturam e se sente cá dentro o nosso mundo inteiro.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Expectativa(s)


São as expectativas que tornam grandes os sonhos… às vezes tão pequenos como um sorriso. Mas quando um pequeno sonho se torna tão distante são as expectativas que nos magoam.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

num daqueles corredores

E quando nos liga quem há quatro se senta na mesma sala que nós, quem apanha os mesmos elevadores, quem passa em silêncio nos mesmos corredores, quem se cumprimenta só com um Olá, às vezes, não verbalizado?
Quem diz, sou eu…, a tua colega…
Doeu logo aí! Colega… Aquela não era voz de quem precisava de uma colega. Andamos necessariamente divididos por turmas e estupidamente divididos dentro das turmas. Andamos… Às vezes, é só mesmo isso.
Quem serei eu assim? É do que mais custa neste curso… e que piora a cada dia que aproxima uma qualquer avaliação.
Tudo isto se gritou e revoltou em mim… mas ela continuou: “Gostava de te ver… Podes vir ver-me? Nunca te disse… mas gosto de ti.”
E ela está ali. Num daqueles corredores, mesmo em frente daqueles elevadores… onde o silêncio dói.
Vai custar voltar… já conheço essa história… mas vai ver-me. Vou vê-la e ficar.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Desafia místico Literário

Parece que estamos em época de desafios (re)dobrados... alguns o tempo ainda não os deixou escrever aqui, outros nascem por aí.


Desta vez foi a Cris (Mahinder Kaur) que me lançou o chamado Desafio místico literário que consiste em:


1. Agarrar o livro mais próximo.
2. Abrir na página 161.
3. Procurar a 5ª frase completa.
4. Colocar a frase no blog.
5. Não escolher a melhor frase nem o melhor livro!!! Utilizar mesmo o livro que estiver mais próximo.


No livro "Filhos do afecto", de Torey Hayden, a 5ª frase da página 161 é "Não sabia".



Já há algum tempo que vejo este desafio por aí... e talvez por isso muitos já tenham respondido... mas quem não o fez, sinta-se desafiado.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

prémio dardos

A Cátia presenteou este nosso cantinho com o prémio dardos.

"Os Prémios Dardos destinam-se a distinguir os blogues que contribuem de forma significativa para o enriquecimento da cultura virtual, através da veiculação de valores culturais, éticos, literários, pessoais… premiando os blogueiros que demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo e através das formas de comunicação que utilizam para o expressar. Estes selos, foram criados com a intenção de promover o salutar convívio entre os bloggers e como forma de demonstrar carinho e, reconhecimento por um trabalho, que agregue valor à Web.”


Quem recebe o “Prémio Dardos” (e o aceita) deve:

Exibir a respectiva marca /imagem;

Linkar o blog através do qual recebeu o prémio;

Escolher quinze (15) outros blogs aos quais atribuirá o “Prémio Dardos”.





Gostaria primeiro de salientar como ela é merecedora deste prémio... pela pessoa linda que é e pela maravilhosa forma desinteressada com que partilha, cheia de valor(es).


Agradeço a lembrança... mas mais que isso agradeço o não esquecimento e a constante presença... tantas vezes com palavras que não se lêem aqui.

E é com todos estes sentimentos, que começam a prender-se nas palavras meias toscas, que vou nomear os próximos blog's:





Porquê 14?

Porque há um que não esqueço... que teimo em carregar no link ainda nos "favoritos" mesmo sabendo que não o vou encontrar ali... mas que por tudo o que ali aprendi, vivi e partilhei fará sempre sentido atribuir-lhe todos os prémios que falam de pessoas e valores...


O que se aprende e sente não acaba só porque ali deixou de ser um lugar de encontro...

Sempre... para sempre: Obrigada!


sábado, 6 de dezembro de 2008

sem quebrar o silêncio


Cansada. Deito-me… Imagino o silêncio mas nunca me soube preparar para ele. Pelo meio imagino sempre como deixa de ser silêncio e sorrio.
Hoje trazia ansiosamente o medo. Tremia parada, tapada… tentava que o quente e o (des)conforto me adormecem depressa.
Quebra-se o silêncio. Não o meu. Dói. Dói fundo o meu silêncio. Vou rebentar. O coração bate sem ritmo e longe. Sinto-o desesperado em todo corpo. Faz eco na alma.... a almofada ouve. Tenta conter toda a tristeza sem quebrar o silêncio. Tenta agarrar todas as lágrimas. Prende-as, pensa-as… escreve-as e perde a primeira. Perdeu. Bombeia todas as outras para todas as artérias. Levanto-me. Espalho palavras.
Cansada. Deito-me.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Dia(s) de noite(s)

Há dias que as noites escurecem e a falta de estrelas ilumina o lado ridículo de esperar, voltar a tentar, voltar a esperar... e tentar sempre... porque, às vezes, sou ridícula e há dias que nascem em noites.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

feliz... como Jesus

O dia estava feio… excepto os passeios cheios de folhas que o vento arrancou das árvores. A preguiça e o frio fizeram preferir o autocarro em vez de caminhar e gelar o nariz, orelhas e a mão que segura na pasta. Aos olhos também não apetecia esforçar-se contra o vento.
No autocarro ouvia-se o sussurrar mais ou menos baixo e o lamentar de vidas… a “disputa” pela importância das doenças e a apreciação (a)normal ao estado do país.
E um rasgo de felicidade faz valer a pena a preguiça. Uma menina pequenina envergonha a mãe quando, longe de todo este lado chato que a vida dos grandes teima em ganhar, começa a cantar despreocupada com o volume, afinação e com os outros:

“Um dia uma criança me chamouuuu
Olhô-me nos meus olhos a sorriiir
Caneta e papel na sua mão
Tarefa escolar p’ra cumpriiir
E preguntou no meio d’um sorrrriso
O qu’é preciso para ser feliz?



Amar como Jesus amou…
Sonhar como Jesus sonhou…
Pensar como Jesus pensou…
Viver como Jesus viveu…
Sentir o que Jesus sentia…
Sorrir como Jesus sorria…
E ao chegar ao fim do dia
Eu sei que dormiria muito mais feliz…"


Não resisti... meti-me com ela, sorrir-lhe e disse-lhe que era muito bonita... Não me ligou nenhuma e continou a cantar feliz.

domingo, 23 de novembro de 2008

acordada inquieta


Tinha as mãos frias e na folha as palavras riscavam-se. As lágrimas empurravam-se e seguravam-se numa luta que fazia doer os olhos. O frio do dia que manteve a alma acordada inquieta, num momento foi mais forte e todo o esforço do dia viu que era muito.
Apagou-se a luz. Acabaram-se as poucas palavras. Era tudo silêncio frio. Chorei.




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nítido

O mundo desfoca-se no meu olhar… às vezes, parece até mais nítido… mais delineado no que tento não ver.
E na próxima lágrima, tudo igual… mais claro.




sexta-feira, 14 de novembro de 2008

era só de dentro...

Têm sido dias longos… às vezes cheios do que não percebo.
Estava sentada. Achava que até atenta. Gosto daquilo e até ia fazendo perguntas. Curiosidades que o professor sorria ao ouvir-me perguntar.
Algum frio… mas só de dentro. Achava que ali estava bem e que o resto só Deus sabia. Até que, inesperadamente se levanta sem ser para escrever ou explicar, para inexperientes, gesticulando. Levanta-se, sem interromper o rol de coisas importantes e coloca a mão no meu ombro, aperta leve e repetidamente os dedos como fazemos aos amigos e sorri, não como quem ensina e aprecia a curiosidade, mas como fazemos aos amigos nos dias em que os sorrisos deles são mais difíceis.
Sorri, fechei os olhos acho que a agradecer e não fui mais capaz de perguntar a curiosidade.
Talvez os olhos mostrassem o frio que era só de dentro…



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

história da vida

A vida é uma história que às vezes se pára de ler na página errada. E, talvez sejam muitas as maneiras de ler: “Sentir rouba a capacidade de esconder.”


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

peço-Te

Jesus…, o que se passa?

(risco o canto da folha, dobro a ponta da alma… tenho medo de continuar…)


Não sei o que é isto. Estou triste, mas nem sei se me apetece barafustar contigo. Não é como das outras vezes em que o dia corre mal, desabafo a noite e depois acordas-me com o sol. Não é. Tu sabes que não é.
Já são muitos dias, muitas noites… e eu não percebo. Têm sido tão difíceis… Porquê? Tem de ser assim?
Peço-Te todos os dias e sei que me ouves. Sei também que Te rezo por alguém que amas muito, que (ch)amas como não Te conheci em mais ninguém.
Sei, sabemos, que Te peço, com imenso carinho, que o ajudes. Só quero, queremos, que seja feliz.
Então, Jesus, porquê tanto sofrimento?
Desculpa. Vocês são uma dupla fantástica… a felicidade e o sorriso… todos os dias… de tanta gente.
Ele precisa de Ti.
E eu peço-Te, inteiro, para ele.





Ah… Jesus… e aquelas vozes tristes?
Tu também sabes como para elas é particularmente difícil agora. Olha por elas. Sorri-lhes.


Obrigada.
Obrigada a Ti, Jesus, e a todos vocês, todos, que me ensinam a sentir.

sábado, 25 de outubro de 2008

Crescemos

Há noites que passam em branco, repletas de cor. Algumas são assim… cheias… pelo carinho que sem querer se aperta em preocupação… aquela que as amizades grandes conhecem.
É um amigo.
A pensar nele deixei-me levar pelas horas da melancolia, ou saudade talvez…, sei lá…, qualquer coisa boa.
Pensei em como crescemos.
Recordei as manhãs de Sábado. Ansiosa por ir para a catequese. Ia sempre mais cedo para lhe dar um beijinho. Entrava no cartório e se o ouvia ou via naquela salinha sempre cheia de gente já descia as escadas a correr, sem as ver. Ele pegava-me ao colo. Pronta… já podia ir. Já subia as escadas contente. Tenho a certeza que os olhos já sorriam.
Qualquer desculpa era boa para vir cá baixo. Ou umas folhas que eram precisas, ou uns lápis… ou qualquer coisa que fosse precisa só mesmo numa hipótese muito remota. Sempre era mais uma brincadeira.
Quando acabava, muitas vezes ele já não estava, mas eu vinha com um sorriso enorme. Devem ter sido muitas as vezes que fiz, a caminho de casa, a Venda Nova a saltitar, enquanto “rebobinava” as conversas. Sempre tive esta “mania” de guardar palavras, sorrisos, pedaços de tanto.
Depois foram poucas as vezes que voltei a descer as escadas a correr. Já as contava e aquela salinha já era grande tão vazia. Ele não acredita. Eu acho que compreendo. Diz-se por aí que as crianças esquecem.
E as missas?! Estava atenta. Juro que estava. Ele falava connosco. Mas nunca mais acabavam para correr até ao altar e dar-lhe mais um beijinho. Isto nunca lhe contei… mas gostava de ficar para o fim. Os braços abertos já não tinham mais meninos…
Hoje já não há Sábados. A catequese é dada por todos na vida. E ali já só me sento às vezes nas escadas de fora.
Hoje… HOJE dá-me colo e eu fico feliz.
O tempo corre, mas “arranja-se sempre um bocadinho” que é eternamente especial.
Crescemos… mas ele será sempre maior.


terça-feira, 21 de outubro de 2008

marcador de vida

Num blog ali ao lado onde aos poucos se vive e partilha - Vida pouco vivida - propuseram a semana passada o tema "alguém que te marcou". Gostava de também aqui o partilhar...


Pus-me a pensar em quem comigo me constrói e vai moldando a vida. Somos muitos a construirmo-nos, a desenharmo-nos… uns riscos mais certos que outros, mas todos fazem parte. E no lado quase mágico da vida, aquele que só o coração percebe em dias em dias bonitos, encontro Deus. Ele é a resposta. Marca-me todos os dias, torna-me sempre mais forte e feliz e oferece-me pessoas lindas, especiais que me pertencem e fazem chorar e sorrir… que me toca, fundo e ensinam a sentir. Ele que nunca conhecerei bem, mas que reconhecerei sempre, é o marcador da Vida.


domingo, 19 de outubro de 2008

Obrigada!

Há dias que recordaremos sempre… e que magicamente se prolongam numa felicidade estranha… entranhada.
Ontem foram muitos os presentes, muitos a lembrarem-se e a pintarem o dia aos poucos. Mas ontem cresceu tanto hoje… Mais presentes e presenças! Pequenos sorrisos, grandes gestos… surpresas lindas… uma falta de palavras fantástica a significar felicidade.




Obrigada!



quinta-feira, 16 de outubro de 2008

coisas boas

Sabem… gostava que me vissem agora. Vão-me conhecendo. Talvez reconhecessem no meio de muito cansaço uma satisfação grande. E hoje só quero falar disto.
Os dias têm sido cheios… mas vão trazendo coisas boas.
Os desafios têm sido alcançados o que parece até compensar alguma loucura do tempo.
E saber que apenas uns passos menos apressados, um sorriso tirado pelo meio da falta de palavras e outra qualquer coisa simples que nem dei conta de dar “fizeram acreditar quando tudo estava a parecer impossível.”


Ah… fiz um diagnóstico. (soube bem)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Olá...

Olá!
Hoje apetece mesmo começar assim… Olá!
Às vezes (a)parecemos ausentes… é quando o tempo passa sem pedir e parece ultrapassar mais depressa do que o normal.
Os dias têm sido mesmo muito cheios e há sempre algo que fica um pouquinho para trás. Algo… porque não esqueço as pessoas.
E é nestas alturas, sem tempo, que acontece tudo o que nos exige tempo… para nós e para os outros.
Quando vi o horário no início do ano não percebi como era tão cheio… como ia tornar os dias longos e dificultar apre(e)nder todo o resto da vida que corre para além das aulas e que me preenche e faz feliz.
Amigos, mostrava-vos o meu horário, mas prometi a mim mesma só publicar coisas decentes no meu blog (podem rir… faço o mesmo nos saudáveis momentos de insanidade).
A verdade é que apesar de não nos esquecer aqui e por aí… tenho saudades vossas e minhas.
Hei-de descobrir mais uns minutos perdidos pela pressa do tempo para estar mais e melhor connosco.


domingo, 5 de outubro de 2008

A Cátia desafiou-me...

Nasceu no Ticho um desafio. Não é fácil… mas ajuda-nos a conhecermo-nos e a darmo-nos.
Estas são as minhas “respostas”… 42 pequenos pormenores que me (d)escrevem.

6 coisas com que me preocupo?
Família
Amigos
Saúde
Qualidade de vida
Futuro
Vida

6 coisas com que não me preocupo?
Futilidades socialmente correctas
Vida social alheia
Rotinas
O que desconheço desconhecer
Opinião de quem não me conhece
Superstições (bem lembrado
Cátia)

6 coisas que eu gosto?
Sorrir e ver sorrir
Escrever desde a alma (mas às vezes também dói…)
Partilhar
Tocar guitarra
Sentar-me no pouf no fim de um dia enorme e pensar em nada
Olhar o céu
6 coisas que eu não gosto?
Sofrer
Sentir frio ao deitar
Corar
Não ter tempo
Errar e magoar
Esquecer

6 coisas que me fazem sorrir?
Sorrisos
Miminhos
Brincar
Segredos
Surpresas
Aprender(-me)

6 coisas que me entristecem?
Tristeza de quem gosto
Injustiça e indiferença sociais
Não poder ser solução
Saudade
Ausência
Silêncio vazio

6 coisas que me definem?
Dedicação
Persistência
Entrega
Olhar transparente
(Querer) Acreditar
Pensar e sentir muito
Agora falta desafiar 6 pessoas que sinto especiais:

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

voa agora...

O que vêem os olhos que já não nos olham aqui? Como brilham? Como sabemos se ainda sorriem por nos ver?
Lembro-me bem do brilho daqueles olhos grandes… negros. E até de como sorriram, mesmo já tão doentes por, melhor que eu, sentirem a realidade quase no final. Mas nem assim esconderam a esperança… e eu quis acreditar que as forças chegariam.
Aprendi que a vida deixa de estar nas nossas mãos quando a jogamos para lá dos nossos limites… mas que nem assim deixa de nos pertencer.
Lembrar-me-ei sempre de ti.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

voltas estreitas

A vida tem voltas estreitas… algumas tão mal sinalizadas.



Custa saber que na viagem da vida trazemos muita gente, mas que é sozinho que estas voltas se têm que dar.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

(sem) palavras

Não sei o que é esta falta de palavras. Vai para além da falta de tempo. Não é vazio. São muitas e estão em mim emaranhadas no sentir. Vejo-as lá, lá dentro, onde passam quase despercebidas, pequeninas, junto a cada sentimento.


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quero tanto...

Às vezes fico triste. Não por mim, mas por eles. Aqueles que são só ciência e se esquecem de ser gente.
Há gente grande com quem não quero aprender. Não quero desaprender a ser.
Ser o que o precisam de nós é saber muitas coisas, muitas ciências e razões, mas é também saber ser… saber sentir e saber tentar sentir.
Não quero (des)aprender.
Quero tanto…



domingo, 14 de setembro de 2008

sonhar pintar o futuro


Passei dias à espera que os dias passassem e noites à espera que os dias chegassem. Os dias não passavam mas iam chegando devagar… e eu aprendi a esperar enquanto sonhava e a sonhar sem ter de esperar… por outros dias.
Aprendi que se pintarmos de sonhos uma parte do presente, o futuro terá como passado uma tela com cores e riscos que desenham sorrisos… por valer a pena.


terça-feira, 9 de setembro de 2008

Regresso

De volta… Tão diferente. Cheia de tanto. Uma mistura de sentimentos do tamanho do mundo que solta a alma por aí. E a alma é só uma parte de mim que voa… comigo. O coração, preso às asas do pensamento e da lembrança, amarrado ao prazer de sentir, acompanha-a nas viagens que o carinho lhe oferece.
É bom o quarto… o céu logo ali na janela, as fotos, a primeira gaveta da mesinha de cabeceira.
Coimbra!
Aulas, sempre a aumentar, a espalharem-se pelo dia inteiro. E de novo, aquele ambiente quente, os elevadores cheios de gente… os corredores que parecem fechar-se a alguns quartos de silêncio perturbante, mas que se abrem para todos num (des)conhecimento fascinante.
Ontem, quando entrei naquele mundo, embora ligeiramente atrasada (mas ainda no quarto de hora académico), parei a respirá-lo. Ali, lugar onde quase todos passam, onde o dia começa e acaba, onde os corações se apertam e a esperança, às vezes, (não) volta, há a capela mais triste e cheia de fé que conheço.
Um ano de escolhas difíceis, por serem únicas e marcarem para sempre.
Faz parte.
Gosto disto!


domingo, 7 de setembro de 2008

Uma flor

Há flores que enchem a noite de cor... e a alma de perfume.

São especiais os corações de onde nascem.




Obrigada.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

rezo-Te por ele

Pai nosso, que encontraste no coração do meu amigo, Teu filho amado, um lugar lindo para ser mundo, cuida dele.
Oro-Te ciente que não é em vão. Já conheço o silêncio do Teu sorriso e, por ele, com ele, sorris feliz. E sei que até orgulhoso. Às vezes, o orgulho não é feio.
Meu Deus, conheci-Te Amigo por ele, e hoje é por ele que Te peço: pega-lhe ao colo, aconchega-o na Tua imensa ternura.
Ele precisa de mim, mas precisa mais de Ti e juntos somos muito mais. Contigo chego mais longe… mais perto do coração enorme que ele tem… recanto da verdadeira humanidade de onde nasces a cada palavra.
Sei, meu Deus bom, que hoje é sempre. Mas particularmente nesta caminhada em chão mais difícil de caminhar, abraça-o com especial atenção.
HOJE, rezo-Te por ele.

Obrigada.


quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Sou destas coisas...

"Não sei se és destas coisas...mas eu gostava muito de te oferecer um award como gesto de amizade e de admiração pela tua sensibilidade e modo de escrita." - este foi um comentário da Kleine Hexe.


Às vezes não há palavras. Claro que sou destas coisas... estas coisas que são mimos fazem bem. Tocam no coração e na alma e descobrem sorrisos.


Obrigada! Há gestos que não nos cabem nas mãos quando as esticamos para agradecer...




Assim, aqui, os dias tristes são diferentes... mais felizes. Têm o brilho das vossas palavras.




quarta-feira, 3 de setembro de 2008

continuarei a acreditar

Não vou sequer tentar disfarçar… Estou triste. Mesmo triste. Talvez passe um dia. Hoje preciso de chorar. Libertar qualquer coisa. Já não sei se preciso de falar e/ou escrever. Preciso de mandar esta coisa que desassossega para o fim do mundo que não conheço.
Devo ter perdido a expressão do carinho.
Tentei tudo, é verdade, às vezes sem grandes palavras e com gestos toscos, mas foi com um carinho enorme. Tentei até não chorar. Achei que com essa força poderia ser maior. Não é verdade.
O nosso coração não constrói as atitudes com etiquetas e talvez seja por isso que não são percebidas como são soltas. Percebo que o erro do coração é não resistir à preocupação e achar que bate sempre certo mesmo quando luta contra ele e o sistema nervoso. O que é que interessa? Erra e pronto.
A distância das palavras, que aumenta à medida que estas diminuem, de forma talvez não calculada mas inversamente proporcional, torna nítido tudo isto. O silêncio puxa o pano branco de uma placa inscrita pelo passado recente. Tento desvendar os sinais. A alma lê “Ridiculamente inútil”.
Achei sempre que era muito racional. Sabia que era espontânea e que para entregar uma parte de mim bastava que imaginasse um sorriso, mesmo que meio escondido ou um bocadinho triste. O sorriso de alguém triste é um tesouro… é uma conquista de amor. Sempre pensei que sentir fazia crescer a razão. Mostrava-lhe um lado que a tornava especial… maior.
Hoje, irrita-me, porque parece alegrar-me numa espécie esperança, que a razão ou o carinho, ou a razão do carinho… ou quer que seja, não me ensine a cruzar os braços e a dormir como se o dia tivesse nascido outro.
Acho que é possível algo mais… depois de tanto, a tristeza não pode vencer, mas já não sei se sou capaz de acreditar que só o que sinto basta.
Sei que, sem saber como lutar e ser, continuarei aqui, a acreditar.


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

além do sonho

À noite, acordada, sonhei alto, quase em silêncio, … uma história de encantar. Voei por entre a realidade de ser feliz… toquei todas as estrelas e coloquei-as onde as sinto sorrir. Sonhei que não basta sonhar. É preciso ir além do sonho.


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

vazio no mundo


O mundo fica vazio aos poucos… Parece um balão que sem furo e sem barulho perde ar.
Todos partem… com distâncias diferentes, mas partem… e deixam pedaços.
Parte quem vai crescer para longe. Partes tu, com quem não estava muitas vezes, mas já sinto falta. É diferente. Sorríamos sempre. Às vezes tristes, com a vida do avesso, mas sorríamos. Havia sempre novidades… e coscuvilhices (admito). Nunca te disse… mas admiro a maneira como te entregas… como fazes de segredos partilhas lindas. Não sei porque começou assim tão forte, mas sabe bem a nossa amizade.
E tu… a quem não achei piada quando te vi. Ar de menino mimado e que implicava com toda a gente. Foi assim só até te ver triste… até ao primeiro abraço. Quem mais se vai pôr a gritar do outro lado da rua em Coimbra? Quem me vai oferecer aqueles beijinhos todos… que eram teus? Quem vai adivinhar quando estou offline no Messenger? Mandava-te um toque quando passava em tua casa… E agora? Um dia perguntaste como sabia que estavas ali se a luz estava apagada… O que interessa? Era sempre só para um bocadinho… e lá ficávamos nós em frente à tua porta… e o jantar a esperar. Nunca foi preciso dizer muito… Agora parece que ficou tanto por dizer.
Este lugar longe… este tempo longe… é um sonho vosso. Fico feliz por ter chegado e sonho convosco.
E parte quem fica perto… Quem sem palavras pede espaço… Quem precisa de um mundo que não reconhece nas minhas mãos.



quarta-feira, 27 de agosto de 2008

ténues fronteiras

As palavras prendem-se ao sabor amargo do silêncio, perdem-se no caminho da distância e as que permanecem em mim sussurram alto, até ao tecto da alma, e ecoam no vazio que as paredes da tristeza humanizam pela forma esculpida de um corpo. Corpo que, pela alma intensa de quem sente fundo e sonha longe, tropeça no emaranhado de ténues fronteiras entre o (des)agradável e (in)útil… Trilhos estreitos que só vê depois de cair.


domingo, 24 de agosto de 2008

angústia sem caixa

Revejo toda a anatomia. Penso onde caberiam arrumações de caixas onde esconderíamos o que nos perturba.
Pensando bem, e conhecendo-me, só preciso de uma caixa.
Só precisava de arrumar a angústia. Mas o corpo está (per)feito para existir sem ela. Não cabe no coração porque o acelera descompassado, nas mãos altera os gestos e nos pés o caminhar… mais fundo, circula em nós e, entre veias e artérias, desfaz o que o crescer constrói. Resta-me a alma que os livros do conhecimento humano não legendam, mas porque sente não é sítio.
Não percebo porque são os outros a ensinar-nos os sentimentos e temos de ser nós a separarmo-nos deles.
Só preciso que pensamento e alma se toquem fundo e nenhum doa.



terça-feira, 19 de agosto de 2008

Porque me fizeste assim?


Olha Deus não sei porque vou escrever-Te (já é muito de noite, mas a almofada está molhada destes olhos e o sono não chega). Não vou saber explicar-me, mas sei que vais entender.
Porque escolhes assim? Estes dias estranhos? Verdadeiros dias de verão com um frio estranho…? Não, não respondas… Eu quero descobrir.
Mas diz-me… Porque me fizeste assim, se me amas? Sei que amas e muito. É por isso que falo tanto contigo. Eu sei que também resmungo e grito… mas não é por mal. Acho que é pela confiança que me deste.
Mas não me percas neste raciocínio irracional de amar-Te e questionar-Te. Porque me fizeste assim?
Entregas-me a lógica, a ciência, o raciocínio e a razão… dás-me uma missão linda, um sonho mesmo, e misturas nisto tudo a entrega, a descoberta dos outros e os sentimentos. Estás todos os dias comigo, num treino contínuo que é a vida… e depois, nas coisas mais simples, vês-me errar sem dares um passo, um grito, um alerta. Sinto mesmo que me deixas errar. Às vezes, desculpa, mas parece de propósito.
E, sabes o que dói mais? O que me faz não perceber as Tuas escolhas? É que não sou só eu que sofro com estes passos em falso… com estes gestos, de carinho mas, errados… são também filhos Teus, que eu amo, mas que Tu, pelo amor sem as fronteiras do Homem, amas mais.
Olha, meu Deus, cuida deles, como Te peço, mesmo quando erro. Dá-lhes o sorriso que me prometes. Dá-lhes a Tua mão sempre e, se puderes, diz-lhes ao ouvido que estou aqui… e que gosto muito deles.

Obrigada
.





domingo, 17 de agosto de 2008

... Sempre.

Tenho estado já há uns dias (muitos) a pensar como vou “tirar” ali do lado o link de um blog lindo… onde cresci muito, onde, às vezes, sem imaginar que fosse possível, partilhei tanto de mim.
O fundo da alma foge-nos quando nos sentimos bem.
Aqui, onde ainda vou, leio e releio, choro e sorrio, fui sempre feliz… pelo aconchego, pelo encontro.
Há pessoas que conseguem de nós muito mais que palavras.
Obrigada! … Sempre.


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

avião de papel


Tenho a alma cheia de quem gosto e de sonhos. A beijar o rosto com a brisa lembrei-me de um dia em criança querer muito e crer que o vento levaria os sonhos para um lugar, que não sabia qual era, mas que era o lugar dos sonhos das crianças. Fiz um avião de papel e escrevi numa asa o desejo. Mal dormi nessa noite. Parecia a véspera de fazer anos com aquela excitação que mantém os olhitos pesados, mas bem abertos. Sorri pouco depois de levantar… era verdade. O sonho era verdade. O avião tinha ido para o lado certo da realidade.
Hoje, pensei que fosse ridículo fazer o mesmo… mas quero e creio da mesma maneira… e ainda sei fazer aviões de papel.
E foi a sorrir que fiz o avião… a tremer que escrevi o desejo e a acreditar que sorrirei melhor soltei-o.




domingo, 10 de agosto de 2008

como um mar

Pensei, ao lamber uma lágrima, que somos um mar a conter ondas... a tentar não rebentar.
Um mar que bem lá no fundo esconde tesouros, que, às vezes, é refúgio e que sozinho se (des)enrola. … Um mar que se aquece com o sol, o reflecte e num (controverso?) espectáculo o adormece.
Como um mar, somos imenso, mas sozinhos nenhuma maravilha é nossa.


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

sabor a mar


Era final de tarde… Estava deitada na toalha a tentar encolher-me por debaixo da leveza da brisa e a apanhar aquele resto de sol. Já sem a expectativa de me bronzear e ficar com o tom de pele que as pessoas têm no Inverno, mas só mesmo para me secar depois do mergulho a que não resisti. Olhava para um amigo que não via há muitos anos… éramos mesmo pequeninos… e sei que sorri ao ver o mesmo olhar e aquele sorriso igual. Falava-se das coisas que nos fazem crescer e recuperava-se o tempo que ali se percebia que afinal não se tinha perdido. Baixei a cabeça para pensar… não sei em quê, mas sei que o pensamento estava a prestes a levar-me para longe… e os lábios tocaram no meu braço e parei a saborear aquele sabor a mar.





segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Aqui...


Aqui, longe, uns diazinhos, de férias.
Aqui achei que encontraria tanta coisa, talvez a esperança da infância e a tranquilidade da alma desses tempos… sempre de férias.
Aqui, longe, há muitas crianças felizes… com bolas a fugir das mãos e a voar de um lado ao outro da piscina, a inventar regras quando mais uma se junta ao jogo de ténis, ou outra coisa qualquer. São tantos os pequeninos atrapalhados à procura do equilíbrio na areia… e outros a tentar ser mais rápidos que as ondas do mar a rebentar.
Às vezes fico com a sensação que o céu precisa da alegria deles… É que aqui o céu é lindo… e faz questão e os adormecer debaixo de muitas estrelas.
Aqui, longe, tudo é perto… o descanso, o sono e o sonho… as memórias e a lembrança do presente… algumas preocupações e todas as pessoas.
Aqui, sempre, convosco.




quinta-feira, 31 de julho de 2008

(des)ilusão

O mundo tem muita gente… e, às vezes, somos nós que estamos a mais, no lugar errado, no dia que não acordou para nós.
É triste, porque o construímos. Talvez ilusoriamente, mas em algum lado dentro de nós ele existiu e nós existimos nele.
É ter a sensação de que mesmo pequeninos pesamos… de que sem nós haveria mais espaço e uma vida mais leve, se, de repente, quase sem notarem, já não estivéssemos lá.


terça-feira, 29 de julho de 2008

Que sentir é este?



Não sei o que sinto, nem o que não sei sentir. Sinto estranho, fundo, à flor da pele e alma do pensamento. É um aperto que solta ânsia, tristeza e saudade e vontade de ficar e talvez partir.
Dói. Corrói aos poucos um chão que foge. Parece cera… Escorrego. Caio num vazio cheio de (in)certezas e memórias certas, de momentos e presente(s) e de sonhos, desejos que não cabem em vazios.
Não sei o que sinto.


sábado, 26 de julho de 2008

gostei... "Olá... sou Ni. ..."

As pessoas ficam em nós pelo que nos dizem. Vou descobrindo, por aí e por aqui, que há palavras que tocam fundo, que fazem acreditar e crescer… e que “escondem” gestos que nos enchem a alma e o coração da certeza de que Deus escolhe com carinho quem coloca no nosso caminho.

Hoje gostei de dizer “Olá… sou a Ni. … Obrigada.”


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Tudo... e nada

E quando tudo o que fazemos não é suficiente?
E quando tudo o que fazemos é tudo o que podemos fazer?
E quando tudo o que fazemos é por quem gostamos muito?
E quando tudo o que fazemos é por quem queremos felizes?
E quando tudo o que fazemos, por quem gostamos muito e queremos felizes, é tudo o que podemos fazer e não é suficiente?


domingo, 20 de julho de 2008

Felizes



É pelas pessoas que mais gostamos que mais sofremos… só porque são elas que nos oferecem os dias mais felizes.
Há pessoas que num dia enchem tantas de uma felicidade estranha… entranhada mesmo.
Casa cheia. Família cheia de sorrisos. Pequeninos de olhinhos a brilhar. Felizes.
Família… Sim, Família é quem tem em nós presença… sempre!
Obrigada!


quinta-feira, 17 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

... para Te dar

Jesus, sabes o que sinto e como estou triste por haver pessoas, para mim tão importantes, que estão tristes e preocupadas.
Sabes que preciso muito de Ti… Tu sabes, Jesus, preciso muito de Ti para Te dar aos outros.