quinta-feira, 28 de junho de 2007

Passos de acreditar...

Querer, Tentar e Conseguir... Três etapas distintas em realidades...

Querer: projectar e definir
Tentar: caminhar e cair
Conseguir: sonhar sem desistir

... e todas tão cheias de acreditar.

sábado, 23 de junho de 2007

Os dias não mentem.

Fim-de-semana... é?
É... sei que é. Os dias não mentem.

Engana a viagem inexistente, a ausência de quem "chateia" e se chateia, a ansiedade de final de jantar pelo café... Só não engana a voz do outro lado do telefone... e deste.
Confunde a separação de quem está todos os dias, por quem se espera, a quem se diz Bom dia e Boa noite... com quem se partilha dias inteiros de vida.

Amanha já é Domingo.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

... horizonte (in)alcançável

Hoje, mais uma vez, a paisagem do meu quarto é diferente. É a que recordo nos mais variados locais, momentos, alturas…
É aquela onde fico presa apenas às asas da liberdade da imaginação… Onde me perco na leveza do espírito… Onde é permitido voar até ao limite do horizonte (in)alcançável.
É linda, porque a realidade envolvente faz parte desta harmonia.
Os olhos percorrem a distância, que com a iluminada força de um farol, me acalma com a proximidade do mar.
Onde os pensamentos surgem da beleza da essência de ser feliz… e se soltam com vontade de ir mais além.
Onde o céu tão próximo… tão nosso… permite abraçar o mundo e sonhar.
Hoje, mais uma vez… tudo isto.
Era eu naquela varanda...


Merecia imagem, mas nenhuma mostrava aquilo que de lá se sente.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Ali no meio...

Quando nos escondemos do mundo à nossa procura... perdemo-nos na nossa imensidão e não deixamos que nos encontrem.


Horrível para quem se perde e desesperante para quem procura.

sábado, 16 de junho de 2007

Pouco tempo... e... este já passou...

Começa o tempo em que o tempo foge mais depressa.
Tempo em que o tempo se torna no inimigo do qual convém ser aliado e com o qual qualquer contratempo tem de ser dotado de subtileza.
Altura em que me (des)encontro submersa em folhas e livros, em que a casa parece ter pouco mais que uma divisão e em que respirar deste ar fresco com cheiro a outra realidade é um ataque que se quer subtil.

Tempo em que tento aprender a leveza de rodar mais depressa que os ponteiros do relógio.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

A(s) criança(s) que há em mim

O vento sopra desorganizado, às vezes, enfurecido por ver constantemente três chamas a brincar. Devem ser de velas, em que a cera não se gasta, que valem pela chama, luz e calor que dão e alimentam.
São como crianças, sensíveis ao que as rodeia, mas persistentes e com um espírito aguçado de entreajuda.
Fazem de mim o que querem... conquistam-me com as mais simples justificações.
Não têm nomes vulgares, mas têm corpo e alma que todos conhecem.
A Vontade desafia constantemente a Coragem para longas caminhadas. Correm contentes, de mãos dadas... Quando tropeçam, sofrem juntas, ficam com os mesmos arranhões e as cicatrizes fazem-nas crescer lado-a-lado, como que imagens de um mesmo espelho.

Quando o tombo é grande e o medo de sonhar tão alto é enorme, lá está a Fé, que sempre cautelosa, não cai e alimenta a vontade de mais um sonho e a coragem de lutar até ao fim.


Foi ela, a Fé, que nos seus silêncios, escreveu este texto e o dedicou a todos os seus amigos.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Qualquer coisa...

Quando se acha que não se sente... magoa-se ainda mais.

Pensamento... delírio... qualquer coisa... que surgiu enquanto se sente... não se sente... e se magoa.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Apetecia...

... poder fechar os olhos e não deixar que a realidade me invada a todo o instante.
... ver o que se idealiza e sentir reconforto da luta.


... estar deitada na relva de braços abertos e soprar.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Era sonho

Olhei para o céu. Era mar azul…
Sem ondas nem tempestades.
A espuma branca das nuvens tinha sabor a sonho e forma encantada.
Fechei os olhos.
A brisa fez-me voar… para longe da imaginação.
Não era praia…
Não era campo…
Não era eu.
Estava ali sozinha.
Sonhava acordada.

sábado, 2 de junho de 2007

"... continuidade das coisas que amamos..."

Este foi mais um mail que faz parar... pensar... (a)prender... sentir... viver... ser feliz!

Parar porque é preciso.
Pensar porque a razão, às vezes, tem de ser derrotada.
(A)prender porque dos outros há sempre algo que nos "pertence".
Sentir porque se partilha muito para além do que se vê.
Viver porque a Vida é o único ciclo que conheço sem fim...
Ser feliz... porque... Ele dá sentido à eternidade.

"Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido. Nisto eu acredito: na veemência destas coisas sem princípio nem fim, na verdade dos sentimentos nunca traídos. E a tua voz ouço-a agora, vinda de longe, como o som do mar imaginado dentro de um búzio. Vejo-te através da espuma quebrada na areia das praias, num mar de Setembro, com cheiro a algas e a iodo.E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas ilusões de que tudo podia ser meu pra sempre."
(Miguel Sousa Tavares)

Sem ilusões, nem desilusões... Um sorriso... Um Obrigada.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Dia mundial da criança

Pegar-vos foi ter o mundo nas mãos.
Ver-vos sorrir foi aprender a viver.

Hoje, o dia dos pequeninos, foi um enorme presente que todos eles me ofereceram.

Lutarei por todos vocês.
Rezarei por vocês.

Guardei-vos onde me tocaram...