sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fazer da chuva arco-íris...

O tempo sente a ausência
Como falta da essência
Do que o faz sorrir
Pela doçura do sentir.

E assim o tempo entristece
E o sol desaparece...
E as nuvens choram
As lágrimas do meu coração.

Mas vive no meu pensamento
A totalidade do sentimento...
Que da ausência faz saudade
E da chuva oportunidade
Do arco-íris pintar
Num céu azul de (a)mar.





Ni

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Linhas inteiras partidas

Hoje as linhas não chegam ao fim...
Quebra-as a meio o pensamento
Tentado enganar o sentimento
Que as escreve mesmo assim:
Aparentemente partidas, divididas,
Mas tão inteiras quanto sentidas.

Linhas inteiras partidas...
Entrelinhas escondidas...
Escrevem amor meio a medo
Com o tom apaixonante do segredo
Do silêncio partilhado a sorrir
Pelo amor a existir.






Ni

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Que as palavras não se esgotem...

Que as palavras não se esgotem
Enquanto as procuro
E, às vezes, re-invento...

Que os meus versos não acabem
Enquanto eu insisto e tento
Escrever luz mesmo no escuro...

Enquanto o mundo girar,
Eu hei-de continuar
A escrever e (ar)riscar
Uma espécie de poesia
Que diga a cada dia
A felicidade de amar.





Ni

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

No riso das estrelas

Ouvi em silêncio
No riso das estrelas
Que brincam escondidas
No lado do dia,
Que hoje, ao deitar,
Num sonho quase (im)perfeito,
Eu vou saber dizer baixinho,
A (en)cantar...,
O amor que me faz sonhar assim.





Ni

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Talvez amanhã...


Amanhã...
Amanhã as palavras devem voltar.
Amanhã...
Amanhã talvez baste respirar.

Inspirar e expirar...
Tentar oxigenar o ar
Com todo o sentimento dentro
Sabendo da razão o desencontro
Entre o pensar e o sentir,
Entre o escrever e descrever
O que me faz chorar e sorrir
E que sinto sem dizer
Que é amor.

Amanhã...
Talvez amanhã.





Ni