sábado, 29 de setembro de 2007

Os meus totós

Passados alguns (muitos...) anos, num lugar bem diferente, eis que ouço: "Nini... ainda me lembro de ti com totós..."





(Nini... era assim que me chamavam quando era mais pequenina... Ah, estar quieta não era o meu forte.)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Tempos de mim

Misturam-se os tempos, as vontades e os medos.
O presente confunde-se a cada instante no passado, que, com todas as lições, é pilar do futuro que se mostra controverso.
Sou o passado que quero continuar a sonhar, num presente a lutar pelo futuro que sonho.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

(Des)espero

Vou ousar falar daquilo que não sei sentir.
Devo ser estranha... tanta gente já escreveu sobre o assunto, parecia fácil e ficou bonito.
Para mim a dificuldade parece estar em explicar o diferente brilho dos olhos de que a vê chegar e depois de quem não a vê partir.
Tudo é estranho... não muda de nome, mas a maneira como se chama. Primeiro, surge cantando depois, sem palavras (ou)vidas, grita-se: Saudade.
Chega ao de leve, toca nas memórias, liberta recentes recordações... Vê-se no sorriso aparentemente sem razão de ser e, talvez por isso, incomparavelmente lindo. É como uma brisa, renova a alma, passa e deixa um suspiro.
É nova, profundamente simples. É transparente... é o brilho bonito do olhar.
Hmmm... como é bom. Vive-se, partilha-se! ...
Mas, às vezes, vai permanecendo e explora-se. E aí, cresce... apodera-se. Tudo muda.


Nasce associada a pessoas e, dentro de mim, procura-as. Acomoda-se no coração. Só ela se sente confortável. O coração manifesta-se em investidas à alma. Acaba-se a tranquilidade. Cada respirar fundo surge aos solavancos, coordenado com a descompassada respiração de quem, à noite, para descansar, vira o lado molhado da almofada para o colchão.
Os sorrisos são escassos, são aqueles que eram antes gargalhadas.
E, porque deixa de ser bom vivê-la talvez se deixe de partilhar...
Os olhos nunca deixaram de ter brilho... Se não brilham de dia, brilham à noite, num olhar desfocado para o céu... onde se lançam perguntas, de onde, triste, não chegam respostas.
Às vezes, irrito-me comigo. Não porque ache que a esperança é a última a morrer, mas porque sinto que é muito mais que esperança.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

... Pessoas e nós...

Há anos em que crescemos muito... não pelos saltos que damos, mas por todo o caminho que percorremos. Nele encontramos pessoas que nos descobrem, que ganham espaço em nós, que nos conquistam... Pessoas que nos roubam sentimentos e que conseguem o mais profundo de nós, até aquele que desconhecíamos... Pessoas com a magia de ficarem com tudo isto, sem que nunca lhes falte um bocadinho e, mesmo assim, deixarem-nos a certeza da plenitude e eternidade deles mesmos... de nós!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mais um... ano

Bate à porta, cheio de novidades e desafios, o novo ano.
Conheceu o anterior e, talvez por isso, cante: "... talvez um dia possa ser tudo o que o meu sonho quiser..."

domingo, 16 de setembro de 2007

Entre mãos

Vagueava em pensamentos, saltava de cada pedacinho de imaginação para outro de recordações... Eram memórias, sonhos... sorrisos, certezas...
Vi... Eram duas mãos estendidas. Apoiavam-se uma à outra... Corri, não podia deixá-las fugir.

Era pequenina. Era esperança.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vazio(s)

Talvez hoje não devesse escrever... Talvez amanha ficasse mais bonito, mas talvez só mudassem as palavras.
As únicas palavras que não mudam, que permanecem no eco e no chão da alma são aquelas que foram pensadas, calculadas e ensaiadas... aquelas, que mesmo profundamente injustas, são ditas... gritadas... repetidas.
Sabe-se que vão magoar... ferir o mais profundo e inquestionável sentimento, mas talvez seja esse o objectivo.
Pedem aquilo que sempre tiveram e foram, mas impõem maneira de ser.
Sentem-se sós, vagas, vazias de sentido real... Exigem que outras tantas assim se juntem e pareçam verdadeiras.
Foram assim as palavras. São assim as pessoas a que pertencem.

Quando nada temos de nós e pedimos um pouco a quem tudo entregámos é difícil aceitar que se sintam vazios e sem nada para dar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Presente(s)

Ontem percebi que não devemos nunca dar o dia por acabado enquanto não queremos acreditar que vai acabar... assim. Afinal, os bonitos gestos não têm hora marcada...

Ontem... a Elsa convidou-me a aceitar um presente... Foi muita a surpresa, o espanto, a dúvida do "porquê?" e a alegria e satisfação. Não recusei. Não podia fazê-lo... O que senti (sinto) fez-me gritar baixinho: Obrigada!




A origem deste(s) sorriso(s) surgiu do Mike

"Este prémio é uma tentativa de reunir os blogues que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogues" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo"- é este o perfil schmoozed.Schmooze: (Verbo) fofocar, jogar conversa fora, trocar idéias. (Substantivo) conversa, bate-papo."

Regras:

1. Se, e somente SE, receberes o "The Power of Schmooze Award", escreve um post indicando 5 (cinco) blogs com esse perfil schmoozed ou que te tenha "acolhido" nesta filosofia.


2. Acrescenta um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.


3. Opcional: Exibe orgulhosamente o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post.
Os cinco blogs que escolhi são alguns daqueles onde as palavras são por mim sentidas com a naturalidade de cada letra, com o sabor de cada uma delas... aquele que profundamente nos marca... faz crescer, sorrir, acreditar... ir mais além... ser mais, melhor... Ser... Feliz.
A todos um beijinho e um Muito Obrigada!