segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O amor é um exagero...

Foi no dia em que assim sorri
O dia em que eu aprendi
Que o amor existe de verdade,
Que não é uma qualquer loucura,
Mas que é a minha feliz realidade.
E se for loucura...
Então eu enlouqueci...!
Respiro a essência da ternura,
Sinto eternamente momentos,
Sem os prender com pensamentos,
Toco as estrelas com o olhar,
Invento um perfeito luar...
E vivo com este encanto de magia
Em pleno cada novo dia.
Sim, o amor é um exagero...
O único que eu quero.






Ni

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Versos com amor

Não fiquem as palavras fechadas
Dentro deste pequeno poema...
Soltem-se no coração,
Ganhem as asas do sentir...,
Talvez consigam fazer o coração sorrir...
Sei que não são palavras de escritor,
De poeta de escrita admirada...,
Mas são as do meu coração...
As que ele escreve com amor.
Eu sei que não é assim um poema de amor...
Mas, por favor...
Que seja apenas poema...,
E talvez os versos consigam
Sussurrar no coração
Que são versos com amor.






Ni

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal

Eis que surge a Vida,
Por milagre nascida...
Nasce o Menino Jesus,
Rosto de Amor e Luz.

Sinta-se a estrela a brilhar,
Ilumine-se o céu com cada olhar...
Celebre-se de coração simples e consciente
O momento eterno e especial...
Faça-se do Menino o Presente
Viva-se de verdade o Natal.








Desejo um Santo e Feliz Natal.


Ni

Tão (im)perfeito...

Que saudades de escrever
Um poema que faça sorrir...
Por conseguir descrever o sentir
De forma perfeita, a condizer...
Com a perfeição de viver e sonhar
Este sonho de amar.

Tenho saudades de escrever
Com a simples beleza da poesia
Que nunca as palavras hão-de chegar
Para eu conseguir dizer
Que não há maior alegria
Que a que sinto por amar.

Ofereço, ainda que tão imperfeito,
Com toda a minha falta de jeito...,
Este poema que sonhei perfeito...
Mas que de perfeito só tem o amor com que foi feito.






Ni

domingo, 16 de dezembro de 2012

Manifesto contra o tempo em contra-tempo

Seja este um manifesto contra o tempo...
Aquele tempo sempre em contra-tempo...
Aquele tempo com a mania de correr
(Des)Acertado num cronómetro a alta velocidade
Quando ainda se respira o cheiro da felicidade
Daquele momento ainda não acabado de viver...,
Daquele sorriso ainda a persistir
No coração que ainda só consegue sentir
Aquilo que não foi tempo...
Mas eterno momento.

Seja este um manifesto contra o tempo...
Aquele tempo sempre em contra-tempo...
Aquele tempo com a teimosia de parar,
Com a persistente mania de desafiar
Os conhecidos ilimitados limites da saudade,
A pôr à prova a razão e a (in)sanidade...,
E, com estranha pressa, desabitar a alma
Daquela feliz e anestesiada calma
Enquanto o sentir passa a ser lembrança
E o voltar a sentir... a inabalável esperança...






Ni

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Personificação do amor

Aquele colo...
Colo de puro aconchego,
Lugar de encanto e sonho,
Recanto onde me perco e encontro
Num abraço perfeito...,
Entrelaço de corpo e alma
Num silêncio partilhado
De dois corações num só sentir.

Aquele olhar...
Olhar de pura beleza,
Paisagem de céu e de mar,
Passaporte de uma história,
De um segredo por contar...
Brilho que me prende e solta
Na viagem da cumplicidade
Ilimitada entre olhares.

Aquele sorriso...
Sorriso de pura magia...
Curva reflectida da perfeição...
Sonho do mundo encantado
De desenho impossível... nem decalcado!
Fonte de mil sorrisos,
Sustento de dias sem fim...

...
Razão deste sentir irracional...
Personificação perfeita do amor.







(Não há imagem... De desenho impossível... nem decalcado!)



Ni

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Como eu gostava de saber escrever...

Como eu gostava de saber escrever...
Brincar a sério com as palavras...
Ensiná-las a sentir...,
A dançar com o pensamento,
Com a cumplicidade do sentimento...,
Com o encanto do canto da voz que sente
E solta o preso suspiro que pressente
Que no olhar será sorriso,
Rosto iluminado do desejo
De tão somente dizer
Que gostava de saber escrever
Tão perfeito quanto o amor.




Ni

domingo, 2 de dezembro de 2012

Feliz certeza

A intranquilidade da incerteza
Consome os dias que passam,
Desaconchega o coração...,
Abre asas à tristeza.

Voa para longe a tristeza
Quando a voz doce e segura,
Intensa pela ternura...,
Fala da forte e feliz certeza
Que maior é o Amor.





Ni