quarta-feira, 21 de maio de 2014

Não devia, mas escrevo...

Não devia, mas escrevo...
Porque não devia..., mas sinto...
E sinto tudo o que escrevo
E nem nas reticências minto...
São silêncios compassados,
São pensamentos escondidos,
São sentimentos pensados...
São sussurros gritados, sentidos...
Troco vírgulas por pontos finais,
Não com o desejo de acabar,
Mas para não escrever mais
Esta pura loucura de amar.







Ni

domingo, 11 de maio de 2014

Palavras escondidas

Há alturas em que as palavras se escondem
Por tempo indeterminado
Como protesto de um vazio disseminado
Do que não escrevem e sentem.

Deixam que o pó assente no sentido
Acentuando o barulho do silêncio
Do que já se (en)cantou sentido
Deixando que só o sorriso fosse silêncio.

Agora, escondidas num recôndito recanto
São quase todas pó...
Que arde com beleza e encanto
Como se tudo fosse amor... só!






Ni