segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Um dia tudo acaba.



Um dia tudo acaba. Hoje é o dia em que o Branco escuro tem um fim (mesmo!). 
Algumas coisas vão perdendo sentido... 
Sempre escrevi o que sentia e sempre pensei o que escrevi... e, portanto, reconheço-me em todos os textos e frases e acho que sei o momento de cada um deles.
Ainda assim, algumas coisas vão perdendo sentido... 
Continuarei, nos meus cadernos, a escrever, riscar, re-escrever e rasgar sempre que me apetecer. 
Obrigada.



sábado, 22 de julho de 2017

Um tempo sem nada...



Um dia a vida vira
E acorda do avesso
Não pede nem por favor
E agarra no futuro
(Como se de nada se tratasse)
E atira-o para o passado
Tão (im)perfeito como sonhado...
E assim fica o presente
Um tempo sem nada
Num silêncio perdido
Que sufoca sozinho no vazio
Porque mais nada existe
Quando o amor desiste.





domingo, 18 de junho de 2017

... inúteis...

Acumulam-se com(o) os dias
Frágeis...
Perdem sentido com(o) os dias
Inúteis...
Sufocam, gritam...
Desistem, calam...
As palavras...
O silêncio.



domingo, 28 de maio de 2017

O mundo gira sozinho



Quando num qualquer finalmente 
Os dias se começam a acomodar 
Vem um sopro intenso e diferente 
Cheio do dom de me inquietar...

Desconstroi-se a calma,
Desmonta-se o chão da alma,
Confundem-se as regras da razão,
Peço ajuda ao coração...

E o mundo gira sozinho 
Indiferente ao meu temor
E perdida continuo o caminho
Que acredito levar-me ao amor.



sexta-feira, 26 de maio de 2017

Problema de ser



O problema de ser não é existir...
É apesar de doer assumir
Que ser não é parecer...
É só realmente ser!

Ser tem uma só consequência:
A necessidade de reconhecer a essência, 
Construída com a tranquilidade 
De crescer e ser com naturalidade.

Dói crescer. 
Dói ser...
Mas nada mais posso ser 
Senão somente ser... eu.




sábado, 15 de abril de 2017

Novo começo...



O caminho foi longo e exigente,
Cheio de um sentido difícil...
Feito num caminhar desconcertante 
De quem adivinha o fim.

Foram dias, foram noites
Foram gritos (d)e silêncio...
Crucifica-se o medo...
Implora-se o amor.

Precipitou-se o fim...
Cheio de um novo começo...
Assim é a Vida...
Um Amor maior...
... sem fim...



segunda-feira, 6 de março de 2017

Até ao fim...

Sufoca-me o desespero 
Do silêncio em que espero
E assim há-de o tempo passar
Até o fim se afirmar...

Entristece-me este tempo
Que na volta virou contra-tempo
Em que sinto sem poder 
O que sou sem ser...

Derruba-me a força das palavras
Que morrem presas
Até ao fim...