domingo, 30 de dezembro de 2007

Feliz 2008

"Ser feliz é ter futuro e é dar futuro. Todos pensamos ser felizes e acordamos todos os dias com esse desejo. Mas ser feliz não é uma sorte, nem é ausência de problemas. É viver com sentido, com coragem, construindo o futuro e dando futuro. Isso depende de mim.
Era uma vez um homem que corria e corria pela vida... A vida era curta e necessitava de correr muito para gozar muito e ser feliz. E quanto mais corria, mais necessitava de correr! Descobria sempre mais lugares para visitar! Necessitava encontrar tudo e gozar de tudo. Até que um dia, cansado de tanto correr, parou. Então, a felicidade pôde alcançá-lo."
Padre Vasco Pinto de Magalhães, in "Não Há Soluções, Há Caminhos"

Que 2008 nos deixe correr felizes e que nos dê todos os cansaços necessários para parar e (re)encontrar a Felicidade.


quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

à distância de um passo

Os caminhos mais longos são os que se podem dar num passo que não se aprende quando se caminha.


domingo, 23 de dezembro de 2007

É Natal!

Um ano à procura de sinais.
A pedir sem esperar esforço,
A querer ver e fechar os olhos,
A tentar sentir sem acordar.

Em silêncio pedia esperança,
Entre olhares felicidade.
Em família a coragem,
Entre nós tranquilidade.
A porta da saúde já conhece o meu bater
E a confusão da alma já coincide com o sussurrar de paz.
Nas dificuldades o grito da sabedoria,
No coração fala baixinho o amor...
E, nos (a)braços..., todo o espaço dos amigos.

Os dias acordam felizes.
Todos notam.
Todos são dias.
A luz da Vida ilumina-os.
Tem um brilho único...
Orientador.

Nasce o mundo.
É Natal!
Procuro-me em Ti,
Porque nasces em mim.
É Natal!
Eu e Tu: somos um,
Num só pensamento: o nosso.
É Natal!






A todos os que aqui passam, aqueles que comigo são (d)este cantinho..., sem nunca esquecer os que também aqui são cor em silêncio (porque esse também se sente) um Verdadeiro Natal!

sábado, 22 de dezembro de 2007

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

apenas palavras

É quando somos pequeninos que ainda esperamos um pouco para além das coisas... de nós. Mas nada ultrapassa a sua essência e esperar torna o tempo mais difícil e a nós mais pequenos.

Há palavras que são apenas (mais) palavras.


domingo, 16 de dezembro de 2007

puzzle

Crescemos como "colecções" de peças, mas são as que faltam que nos constroem... mais fortes... mais completos de nós.




quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

(im)possíveis ecos

É tanto o espaço vazio (a mais) que até o silêncio se apercebe. Para vencer (im)possíveis ecos, nos pés, as meias… aquelas que com “patinhas” não deixam cair.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

... não sou capaz.

Aquela mão pedia outra. Parecia despida de outros dias, mas tocava, mesmo que ao de leve, no coração.
As minhas, com a mesma força da lembrança, não saíram dos bolsos.
(In)justo? ... Foi.
Preciso de aprender a esquecer... voltar ao início, mudar o título (à vida)... mas...

sábado, 8 de dezembro de 2007

Eu sabia

São histórias nossas que nos ensinam que há saudades estranhas... aquelas que se sentem das pessoas com quem estamos.
E é bom saber que há pessoas que nos conhecem para lá do pouco que tentamos mostrar.




Um abraço com aquele jeito inconfundível, amigo, roubou-me do espaço cheio de outras pessoas.
Começa o jogo logo a rematar: "O que está por trás do sono?"
Ora, com sono os reflexos diminuem e as respostas tornam-se fracas. Nada... tentei, ainda a tentar fugir da pergunta e da nitidez com que me lembrei de ouvir dizer: "Vocês têm cumplicidade interessante."
A minha cara encheu-se daqueles beijinhos (como quem esquecia que me tinha visto no dia anterior) e os meus olhos denunciaram-me.
Acabámos a dizer: "Eu sabia!"

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sabe bem

- Gostas mesmo disto, não gostas?

O que responder? O que me quer dizer? Que nervoso miudinho... Tenho de responder...

- Gosto... muito! Aprendo a gostar cada vez mais.

E agora? O que está a pensar? Esta é a verdade e já não vou saber gostar de outra coisa.

- Gostei de te ver. Tens o pensamento nas mãos e o sentimento nos olhos.

Quem disse que aqui estava calor? De repente um frio esquisito. Bonito.
É para responder? - pergunto-me.

- Isto vai ser duro. Mas ser quase tudo para tanta gente sabe bem.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Nosso espaço

É tanto o que tenho para dizer… tanto tempo já passou… doeu e não passa, mas parece que leva o sentido das palavras e a pontuação das perguntas.
Procuro aquele espaço onde se entendem olhares, onde se sentem palavras em silêncio… onde, parada, encontro tudo o que está perdido. Aquele lugar onde o tempo só (des)aparece quando chega a hora de partir cheia de força para mais uma caminhada até poder voltar.
Acalmei… aqui… imaginando olhar(es), (entre)laços, … e deixando fugir, devagarinho, o sentir do encontro.





sábado, 1 de dezembro de 2007

Apaga este dia

Só há dias mundiais porque em cada esquina de um mundo quase redondo, há alguém que sente na vida um dia a mais.



Dia Mundial contra a Sida

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Just imagine

Imaginação - aquela porta abre os olhos da alma e que oferece viagens inesquecíveis.


Obrigada.

domingo, 25 de novembro de 2007

Novos desafios

"De tudo só ficam três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando.
A certeza de que é preciso continuar.
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.
Portanto devemos fazer:
Da interrupção um novo caminho.
Da queda, um passo de dança.
Do medo, uma escada.
Do sonho, uma ponte.
Da procura, um encontro."

(Fernando Pessoa)



Ser-se do tamanho dos desafios é transformá-los em oportunidades.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

"noites em branco"

Ansiava o escuro… aquele que a noite traz, às vezes, sem doer. Marquei a hora de acordar e os olhos atraiçoaram-me… naquele momento, não pelas horas, mas por terem poisado ali, onde o sono se confunde na esperança e, sem fugir, não se sente capaz de vencer o cansaço.
Quis enganar-me apagando a luz, tentando adormecer para o lado errado… fazendo de conta que não tinha lido o post-it de há tanto tempo… actual.
Tudo foi presente recontado, como que presentes desembrulhados, outra vez, devagarinho, a saborear cada cor que os envolvia, cada traço e enlaço que os preenchia.
Entre perguntas, raiva minha e… perguntas, fiquei sem perceber o porquê das “noites em branco” quando, depois de tantas acordada, nunca assisti a nenhuma com essa cor.
A manhã chegava como o futuro… sem pedir.



terça-feira, 20 de novembro de 2007

Calor estranho

Já não havia folhas caídas no chão… aquelas que marcavam o andar… que estalavam debaixo dos pés… e davam cor ao caminho.
Não houve os olhares já habituais da manhã… Os olhos estavam postos no chão ou, pelo menos, tapados pelo chapéu, a evitar desconfortáveis passos.
Parecia de noite e eu tinha sono.
O coração pulsava na cabeça e tentava não pensar para além dos ponteiros a rodar. Impossível… Estava frio… Esbocei um sorriso ao perceber que ainda tinha calor ao deixar fugir, num bom dia, aqueles vapores de dias de Inverno.

sábado, 17 de novembro de 2007

Custa acordar

Fiz de tudo para... não me desiludir... ou para (não) sentir aos pouquinhos.
Tentei colorir mesmo quando as mãos estavam atadas.
Tentei ver outro lado mesmo quando tudo era unilateral.
Tentei ser mesmo quando deixei de existir.
Mas, os lápis acabaram, os olhos já não se enganam e eu... rebentei, como se não não tivesse havido qualquer treino (de dor).
Já não há desculpas... justificações aparentes encontradas no meu querer.
Está tudo (con)sentido sem sentido.
Percebo que não deixei de saber sonhar, mas que algum tempo não passou de um sonho.






quarta-feira, 14 de novembro de 2007

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Pequena Dor

"A tua pequena dor
Quase nem sequer te dói
É só um ligeiro ardor
Que não mata mas mói

É uma dor pequenina
Quase como se não fosse
É como uma tangerina
Tem um sumo agridoce

De onde vem essa dor
Se a causa não se vê
Se não é por desamor
Então é uma dor de quê?

Não exponhas essa dor
É preciosa é só tua
Não a mostres tem pudor
É o lado oculto da lua

Não é vício nem costume
Deve ser inquietação
Não há nada que a arrume
Dentro do teu coração

Talvez seja a dor de ser
Só a sente quem a tem
Ou será a dor de ver
A dor de ir mais além?

Certa é ser a dor de quem
Não se dá por satisfeito
Não a mates guarda-a bem
Guardada no fundo do peito"

Letra: Carlos Tê
Canta: Rui Veloso
Cabeças no ar

domingo, 11 de novembro de 2007

À procura de um GPS

Olho antes de escolher. Quando volto a abrir os olhos tantos passos já foram dados. Não sei por onde andei, mas sinto o que ficou para trás.
Pesa. Flutuo. Paro.
Mais uma vez, voltas de reviravoltas trocadas.
Tu, por onde andas? À procura de um GPS?
Talvez seja incompatível com a omnipresença.



sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Perto de ti...

"Não chores quando chegares à porta que eu ainda sinto...
Sorri... foi assim que me aproximei de ti."

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

vapores de nada

Um dia,
Talvez de noite,
Tanto do tudo esfumou-se…
Agora, em vapores de nada,
Inventam-se acordares com lua e sol
E sopram-se estrelas em nortadas.
As palavras caem a meio da linha
Como se se afogassem entre pensamentos.
Não são ditas, sussurradas.
São sentidas, apenas pensadas.
Foram roubadas,
Sequestradas com sorrisos.
Sem recompensa nem dono,
Pertencem-me.
(Co)movem-me.
Como crianças,
Procuram abrigo,
Fogem do medo,
Choram perdidas sozinhas.
Impera o silêncio.






terça-feira, 6 de novembro de 2007

domingo, 4 de novembro de 2007

aqueles outros... ares...

Há tanto tempo que não estava naquele lugar, daquele lado, àquela hora. Ali, onde vou para me ouvir ouvindo-nos, ficou ao meu lado quem parecia querer apenas fazer-se notar. Mais alto que todos, coordenada (ou nem por isso), mostrava que eram muitos os anos que por ali passava uma hora de vez em quando… sim, o relógio contava os minutos. Preocupada, interessada pelo meu bem parecer, olhou-me várias vezes. Apeteceu-me dizer que as calças eram novas, mas não ia acreditar.
Lá se foram quase todos os meus planos daquele encontro… Pensei, num dos momentos de maior comunhão de sentimentos, que finalmente a sintonia seria perfeita. Estava enganada… inventava palavras, nitidamente, vazias… tal como os gestos quando se distraía. Saiu pela passadeira vermelha e eu, enquanto revia pessoas de há muito, pensei que se a radiografasse ficaria tudo preto… cheio daqueles ares.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Esperança

Desdobra-se em cada esquina, acorda com o sol e dá brilho às estrelas…
Espreita todos os sonhos, leva nas asas desgostos e (en)canta corações…
Sobrevive de sorrisos e vive neles…
… só assim nos invade... eternamente.


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Um pouco mais...

Quando começa o que até aí era para ser mentira, o impossível da verdade pede que acredite no mais simples do que ela magoa. E, eu acredito.



Talvez o meu crer seja uma vantagem do querer.

sábado, 27 de outubro de 2007

lua cheia...

A lua estava cheia... Olhei-a como tantas vezes. Sim, bonita... redonda.
Foi quando (não) senti que a vi. Tinha tanto para dizer... Não sei se eu, se a lua.
Ela tinha manchas, como histórias para contar. Umas grandes, outras nem por isso, mas todas entranhadas.

Pensei que somos luas cheias, que nos vamos aprendendo a (pre)encher.
Exigem ciência... e é essa a aparência... Bruta, fria, vazia... Mas todos temos um lado de dentro... e esse é sempre mais desenhado... É difícil!






segunda-feira, 22 de outubro de 2007

(in)diferente força...

Nasce de onde nada seria de esperar… (in)diferente a tantos passos ou meras passagens… e, sem se saber muito bem como, permanece.


sábado, 20 de outubro de 2007

5 estrelas... e muitos céus...

De repente, mesmo de dia, as estrelas brilharam... Parece que as tinha pedido todas ao céu por um bocadinho. A Minerva, com palavras que tocaram no fundinho do meu céu, elegeu este blog como um blog 5 estrelas.




O sabor da surpresa, alegria e gratidão permanece no sorriso, que de bonito, se tornou eterno.

Há sempre pontas soltas... e estas estrelas têm mais donos. Elas brilham no mais profundo de outros céus. Não sei se com brilhos diferentes, mas a intensidade é em todos enorme.

(Nunca gostei de ter de racionalizar números que, eventualmente, transmitam sentimentos... Não quis contar quantos cantinhos me acolhem... até porque sei que em alguns deles as estrelas já são companhia. E, se em outros ainda não notaram a sua presença... fechem os olhos e abram um pouco as asas da alma.)

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Ontem...para sempre!

O dia foi ontem, mas não consegui escrever. Foi (b)em cheio. Não sei se ainda tarde, se muito cedo, mas começou apressado.
Do nevoeiro matinal foram surgindo pessoas, algumas com manifestações inesperadas. Foi bom. Entre muitos sorrisos, eis que surge um bem diferente... Cheio, grande... e que agora, no meu quarto, é companhia.
Já me vão conhecendo... e, como os vícios também nos pertencem, a caixa de gomas não faltou (todos riem, mas também gostam...).
De pasta e sorriso na mão, volto para casa. Sabia que o dia ainda não tinha acabado, mas não o julgava tão longo e cheio de tanto.
Sentei-me e deixei a guitarra tocar.
O dia (re)começava. Ao fundo das escadas as surpresas iam chegando. Pensei (e disse): "Não é possível...". A realidade chegava num abraço e num outro brilho "programado" do olhar.
Na mesa, no chão, na mesinha de cabeceira estão lembranças lindas, profundamente lindas... enormes! No coração todos aqueles que fazem acreditar que há sempre algo para além do possível.


Simplesmente para comemorar.
Muito Obrigada!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Desassossego

"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar."


(Fernando Pessoa, in O Livro do Desassossego)


sábado, 13 de outubro de 2007

À beira do... branco

Sentei-me à beira do mundo. Folha em branco na mão...
Foi-me fiel. Voltou assim, comigo.


Aquele não era o meu lugar.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

... mais leve

Chego a casa... sem ninguém. Ligo, como sempre, a televisão... não sei o que dizem... mas tem cor.
Abro as janelas, espreito...
Tiro material da pasta... amanha, já sexta, estará mais leve.
O tempo não pára... não espera por nada mesmo.
Já estava a fazer frio... Fui fechar as janelas. Naquele quarto, quase vazio, a certeza da presença fez-me deitar um pouco. Adormeci.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Todos se perguntam

Eu acredito que
Tu acreditas.
Ela acredita que
Nós existimos.
Vós sabeis se
Eles existem?

domingo, 7 de outubro de 2007

Quero ser...

Quero ser grande!
Nunca foi assim que fiz a composição da escola primária… Já não sei o que respondi na altura… Lembro-me que naquela em que nos perguntavam que animal queríamos ser, eu disse que queria ser um passarinho…
Hoje, talvez dissesse que quero ser grande, para poder, de pés na terra, olhar o céu nos olhos, escrever os sonhos nas nuvens e estar à sua altura… para poder saltar e abraçar o mundo… para chegar ao limite e tratá-lo por “Tu”.
Ser grande, para perceber a simplicidade de viver e viver, simples, a difícil missão de ser feliz…


Afinal, quero ser criança!

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Pedaços de um só


Andam pedaços por aí...
Cabelos castanhos,
Olhos estranhos
Grandes, pequenos, vazios...
Escondem tesouros,
Sonhos perdidos
(Des)encontram-se (a)os poucos.
Sem caminho
Com futuro.
Vão crescendo,
Apertando-se...
Vão sendo sozinhos,
Distantes
Um só
Sentimento.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Um principezinho

Sentei-me onde os pés não tocavam no chão... Não sei passado quanto tempo sentou-se ao meu lado a criança que agora me faz escrever. Não sei o nome. Sei que foram várias as vezes que o vi, que me meti com ele, que, instintivamente, lhe passei a mão pela cabeça (sempre gostei de despentear os miúdos). Perguntou-me se estava triste. Disse-lhe que pensava... Ele rematou: "Eu só penso quando estou triste."
Era pequena demais para aquela conversa, felizmente começou a chover. "Temos de ir para casa."
Não sei o que foi fazer. Talvez coisas da escola. Eu vim ler "O principezinho".


Estas são apenas algumas reflexões de todo o pensamento:


"- Só as crianças é que sabem do que andam à procura - disse o principezinho. - São capazes de perder tempo com uma boneca de trapos que, por isso, passa a ser muito importante para elas. Se alguém lha tira, desatam a chorar...
- Que sorte que as crianças têm! - disse o agulheiro"


"O principezinho sentou-se numa pedra e levantou os olhos para o céu:
- Se calhar, as estrelas só estão iluminadas para que, um dia, cada um de nós possa encontrar a sua."


E o livro acaba assim: "Que grande mistério! Vão ver que, para vocês, que gostam tanto do principezinho como eu, nada no Universo fica na mesma se, algures, não se sabe bem onde, uma ovelha que nós não conhecemos tiver ou não comido uma rosa. ... E nenhuma pessoa grande há-de alguma vez perceber como isso é importante!"

sábado, 29 de setembro de 2007

Os meus totós

Passados alguns (muitos...) anos, num lugar bem diferente, eis que ouço: "Nini... ainda me lembro de ti com totós..."





(Nini... era assim que me chamavam quando era mais pequenina... Ah, estar quieta não era o meu forte.)

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Tempos de mim

Misturam-se os tempos, as vontades e os medos.
O presente confunde-se a cada instante no passado, que, com todas as lições, é pilar do futuro que se mostra controverso.
Sou o passado que quero continuar a sonhar, num presente a lutar pelo futuro que sonho.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

(Des)espero

Vou ousar falar daquilo que não sei sentir.
Devo ser estranha... tanta gente já escreveu sobre o assunto, parecia fácil e ficou bonito.
Para mim a dificuldade parece estar em explicar o diferente brilho dos olhos de que a vê chegar e depois de quem não a vê partir.
Tudo é estranho... não muda de nome, mas a maneira como se chama. Primeiro, surge cantando depois, sem palavras (ou)vidas, grita-se: Saudade.
Chega ao de leve, toca nas memórias, liberta recentes recordações... Vê-se no sorriso aparentemente sem razão de ser e, talvez por isso, incomparavelmente lindo. É como uma brisa, renova a alma, passa e deixa um suspiro.
É nova, profundamente simples. É transparente... é o brilho bonito do olhar.
Hmmm... como é bom. Vive-se, partilha-se! ...
Mas, às vezes, vai permanecendo e explora-se. E aí, cresce... apodera-se. Tudo muda.


Nasce associada a pessoas e, dentro de mim, procura-as. Acomoda-se no coração. Só ela se sente confortável. O coração manifesta-se em investidas à alma. Acaba-se a tranquilidade. Cada respirar fundo surge aos solavancos, coordenado com a descompassada respiração de quem, à noite, para descansar, vira o lado molhado da almofada para o colchão.
Os sorrisos são escassos, são aqueles que eram antes gargalhadas.
E, porque deixa de ser bom vivê-la talvez se deixe de partilhar...
Os olhos nunca deixaram de ter brilho... Se não brilham de dia, brilham à noite, num olhar desfocado para o céu... onde se lançam perguntas, de onde, triste, não chegam respostas.
Às vezes, irrito-me comigo. Não porque ache que a esperança é a última a morrer, mas porque sinto que é muito mais que esperança.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

... Pessoas e nós...

Há anos em que crescemos muito... não pelos saltos que damos, mas por todo o caminho que percorremos. Nele encontramos pessoas que nos descobrem, que ganham espaço em nós, que nos conquistam... Pessoas que nos roubam sentimentos e que conseguem o mais profundo de nós, até aquele que desconhecíamos... Pessoas com a magia de ficarem com tudo isto, sem que nunca lhes falte um bocadinho e, mesmo assim, deixarem-nos a certeza da plenitude e eternidade deles mesmos... de nós!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Mais um... ano

Bate à porta, cheio de novidades e desafios, o novo ano.
Conheceu o anterior e, talvez por isso, cante: "... talvez um dia possa ser tudo o que o meu sonho quiser..."

domingo, 16 de setembro de 2007

Entre mãos

Vagueava em pensamentos, saltava de cada pedacinho de imaginação para outro de recordações... Eram memórias, sonhos... sorrisos, certezas...
Vi... Eram duas mãos estendidas. Apoiavam-se uma à outra... Corri, não podia deixá-las fugir.

Era pequenina. Era esperança.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Vazio(s)

Talvez hoje não devesse escrever... Talvez amanha ficasse mais bonito, mas talvez só mudassem as palavras.
As únicas palavras que não mudam, que permanecem no eco e no chão da alma são aquelas que foram pensadas, calculadas e ensaiadas... aquelas, que mesmo profundamente injustas, são ditas... gritadas... repetidas.
Sabe-se que vão magoar... ferir o mais profundo e inquestionável sentimento, mas talvez seja esse o objectivo.
Pedem aquilo que sempre tiveram e foram, mas impõem maneira de ser.
Sentem-se sós, vagas, vazias de sentido real... Exigem que outras tantas assim se juntem e pareçam verdadeiras.
Foram assim as palavras. São assim as pessoas a que pertencem.

Quando nada temos de nós e pedimos um pouco a quem tudo entregámos é difícil aceitar que se sintam vazios e sem nada para dar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Presente(s)

Ontem percebi que não devemos nunca dar o dia por acabado enquanto não queremos acreditar que vai acabar... assim. Afinal, os bonitos gestos não têm hora marcada...

Ontem... a Elsa convidou-me a aceitar um presente... Foi muita a surpresa, o espanto, a dúvida do "porquê?" e a alegria e satisfação. Não recusei. Não podia fazê-lo... O que senti (sinto) fez-me gritar baixinho: Obrigada!




A origem deste(s) sorriso(s) surgiu do Mike

"Este prémio é uma tentativa de reunir os blogues que são adeptos aos relacionamentos "inter-blogues" fazendo um esforço para ser parte de uma conversação e não apenas de um monólogo"- é este o perfil schmoozed.Schmooze: (Verbo) fofocar, jogar conversa fora, trocar idéias. (Substantivo) conversa, bate-papo."

Regras:

1. Se, e somente SE, receberes o "The Power of Schmooze Award", escreve um post indicando 5 (cinco) blogs com esse perfil schmoozed ou que te tenha "acolhido" nesta filosofia.


2. Acrescenta um link para o post que te indicou e um para o post do Mike, para que as pessoas possam identificar a origem deste meme.


3. Opcional: Exibe orgulhosamente o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post.
Os cinco blogs que escolhi são alguns daqueles onde as palavras são por mim sentidas com a naturalidade de cada letra, com o sabor de cada uma delas... aquele que profundamente nos marca... faz crescer, sorrir, acreditar... ir mais além... ser mais, melhor... Ser... Feliz.
A todos um beijinho e um Muito Obrigada!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aproxima-se Setembro

Já lá vai o tempo em que estes eram os dias de escolher cadernos, sentir prazer no cheiro dos livros por estrear, rechear o estojo, preparar a mochila, ansiar o reencontro com os colegas e da expectativa de conhecer os novos elementos da turma.
Turma... (rio...) Já não há disso... Foi com o prazer de ver chegar Setembro.
Agora é mês de acabar um ano às portas de outro.
Estas serão semanas de muita pressão e que parecem não respeitar "aqueles" dias de 24horas.
Vou andando levemente por aí... Talvez pouco (muito pouco...) por aqui.
Obrigada.

domingo, 26 de agosto de 2007

Como?

Como é ridículo ter a felicidade em nós… ser felicidade… e não dar por isso… Não discernir que ser feliz não é característica nem carácter… Que, afinal, ser feliz não é intrínseco de quem vive.
Como é que nunca se pensa assim enquanto se é feliz?
A felicidade não ocupa espaço nem tempo… Transforma-se em tudo isto sem esforço. E, sem chamar a razão, faz crer que vai ficar…
Enquanto existe, é protagonista de silêncios de sorrisos, de momentos, de instantes… seguidos… muitos…. Não diz o nome, não se apresenta de outra forma sem ser aliada à, igualmente discreta, tranquilidade.
Mas… quando o tempo dela(s) acaba, acaba também a capacidade de viver sem ir ao fundo de nós… de viver sem constatar o espaço vazio e o tempo antes fácil de passar.
É, quando se percebe tudo isto, quando o sentir não se mostra em rostos de felicidade, que se exige o talento de habitução à triste marcada ausência de ser e, mesmo assim, ser feliz.

sábado, 25 de agosto de 2007

"Deixa"

Hoje, enquanto procurava uma letra de uma outra música, esta apareceu tímida no monitor...

"Deixa
Fale quem quiser falar, meu bem
Deixa
Deixe o coração falar também
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Então a gente deixa, deixa, deixa, deixa
Ninguém vive mais do que uma vez
Deixa
Diz que sim pra não dizer talvez
Deixa
paixão também existe
Deixa
Não me deixe ficar triste"
(Baden Powell)

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Contradições

Mudar sem ser diferente... como quem pede aos sentidos que mostrem, selectivamente, o que (não) sentem.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

(I)limitadamente...

Num tempo sem tempo definido, em que o espaço, cheio de vazio, transborda de barulhos imperceptíveis, descubro o conhecido tempo inexistente... ouço os profundos ausentes ruídos que chegam daquele estranho espaço, cuja distância ninguém conhece, mas que todos, um dia, chamam Longe.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Trocas

Esta noite troquei as folhas ao meu lado.... Escondi as que tudo dizem e deixei que as folhas em branco me apresentassem.

Troquei o sono por sentir... olhei, sorri... escrevi-me...

sábado, 18 de agosto de 2007

Deixa-te ficar na minha casa

Tenho livros e papéis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.


Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm Que me deixa mais feliz.


Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...


Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm Afinal, eternamente.




Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

(Filarmónica Gil)



sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Hoje...

Hoje só quero falar, mas não sei o que aconteceu às palavras…
Hoje só quero olhar, mas vejo melhor de olhos fechados…
Hoje só quero sentir, mas…
Hoje só quero ser.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

(Um) Palco da vida

Inadvertido. Ousado. Impertinente. Ensurdecedor… silêncio.
Chegas de rompante, não pedes licença e ocupas todo o espaço e tempo… Captas a atenção de todos por tão profunda manifestação. Gritas!
Não te importas por quem falava, por quem ouvia. Não olhas para quem chega, não a obrigas a sair, nem a impedes de se instalar.


Porque o farias?
Afinal, ela é agora a tua mais fiel ouvinte.


Já apaguei as luzes, fechei o pano… Mas, uniste-te à solidão e não partes.
O que esperas? Palmas?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Riqueza incomparável

Quero voltar a ser rica. Ter em mim aquela felicidade simples... Aquela fortuna inigualável de sentidos e sentimentos.
Bastam-me os momentos em que um abraço nos completa.
Se não for a mim, que seja à alma... é ela quem mais precisa.

sábado, 11 de agosto de 2007

Projecto de mim...

Queria ser alguém que eu pudesse desenhar,
Moldar cada traço e corrigi-lo sempre que imperfeito.
Sem arestas que marcassem pontos fracos
Ou magoassem outros escultores.

Ganhar forma e crescer.
Ter corpo...
Ser alma.

Poder olhar sem ninguém ver.
Ter troféus de sorrisos...
Ser em mim silêncio.

Gostava de ter no fundo um lugar de descanso...
Um ponto de encontro.
Descobrir materiais que me suportassem
E admirar a borracha que passa...
Que apaga tudo isto.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Tanto...

Há sonhos que se esvaziam em instantes... momentos que parecem carregar em ombros queimados do sol...


Tanto... de quase tudo... outra vez.

"Breathe Me"

Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame


Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me


Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
I've lost myself again and I feel unsafe


Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me
(Sia Furler)



quinta-feira, 9 de agosto de 2007

"Caloirinho"...

... a racionalidade, a tristeza... não deixam perceber nem achar justo, mas sei que também ouvias "Só Deus tem os que mais ama...".

... Coimbra é nossa e há-de ser!

domingo, 5 de agosto de 2007

De férias…

... Achei que era tempo de contemplar o céu, olhar as estrelas, procurar todos os segredos que escondem e poder dar à alma esse/ este tempo de descanso. Mas, todos, aqui ou lá longe, olhamos o mesmo céu, onde brilho das estrelas apenas depende dos olhos com que as olhamos.
Perco-me em noites que tudo (a)parece escuro e o brilho desfocado e tento encontrar-me naquelas em que a beleza do céu me esmaga. Então, percebo que os olhos têm palco na alma e que, apesar de esta ser um espaço nosso, não consigo controlar o que vejo, porque lá se confundem sentimentos e sonhos…

segunda-feira, 30 de julho de 2007

"Querer sonhar"

A vida é cheia de limites, que se erguem como barreiras enormes...

Mas não há barreiras para o sonho.

Qual o sentido da vida sem um grande sonho?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

...férias!

No quarto já não há dossier's empilhados com livros no topo.
O sol já queima o pulso sem relógio...
Cada um vai para seu lado, de certo todos longe, pelo menos da euforia e preocupação.
Mas ainda penso...
De uns quase não notarei diferença, afinal, os nossos lugares sempre foram distintos... já outros farão de dias um longo período de uma história.

Pseudo, mas férias!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Palavras...

Palavras que (não) surgem… que berram em silêncio e se confundem umas nas outras… sem conseguirem ser uma só. Não têm como. São muitas.
Não se substituem, aumentam-se reciprocamente, (inter)calam-se entre sorrisos e lágrimas que se secam depressa para não escorregarem dos olhos, entre vírgulas para pensar e pontos finais para respirar, acalmar… talvez parar.
Palavras que dão voz a sentimentos calados, sufocados… e asas a quem não voa.
Palavras que me envolvem, apertam… e me deixam ficar... assim…

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Simples coisas

Há dias em que sentimos o valor de simples coisas...
Hoje, tímido, mas bonito... Um sorriso... Disfarçado entre desilusões, mas seguro por quem está bem perto... por quem tem em mim um cantinho guardado. Obrigada!

(
Rita obrigada pela paciência.)

segunda-feira, 16 de julho de 2007

... talvez só ouvir.

Fui ao sítio onde nos encontramos "mais a sério"... Precisava de falar, talvez só ouvir.
A conversa já tinha começado... Esperei que acabasse, queria que a nossa fosse especial... Só nossa.
Sentei-me onde demos os primeiros passos juntos. Tanto me passou pela cabeça e os olhos acompanhavam. Estava "perdida no mundo".
Entretanto aquela outra conversa terminou, dei tempo para todos os agradecimentos, os últimos rescaldos do dia.
Era a minha hora.
Fecharam as portas. Não me deixaram entrar.
Voltei um pouco ao lugar de onde tinha saído, podia ser que me visses e parasses. O degrau chegava para nós...
Sei que me (ou)viste, mas não falaste e se riste foi baixinho...
Também pareces ter agenda...


Este foi o resultado de quem pega numa folha depois de "uma volta para apanhar ar"...
Agora sinto-me profundamente egoísta... Desculpa!

domingo, 15 de julho de 2007

Mundos de Vida

Acordar com a impaciência de dedos na campainha. Sem tempo para reagir... A cama ficou cheia de brinquedos, jogos, crianças aos pulos... Sentei-me, tinha de ocupar pouco espaço... já era tudo deles.
Corriam de bracitos abertos, acomodavam-se no colo e cruzávamo-nos numa tranquilidade, cumplicidade... Os nossos rostos conheciam-se sem nos vermos, estávamos a sorrir...

Não era preciso dizer nada, mas mimos sabem bem, eles gostam (e nós também...). Eram poucas e simples as palavras, enquanto o abraço se apertava mais um bocadinho.
A regra, não planeada, é aproveitar cada momento... e aquele já tinha passado. Era hora de brincar, outra vez...
Quando apetecesse mais um colinho, um outro sorriso, um olhar diferente, voltavam, sem pedir, sem avisar... porque também o coração deles tinha batido mais forte sem antes prevenir.

Eles são um mundo à descoberta da vida...

É sentada de novo na cama que revivo tudo isto. Veio-me à "cabeça" um vídeo que recebi há muito (leia-se muuuito) tempo atrás... Já há algum (também bastante) que o voltei a procurar... Hoje quis partilhar-lho aqui, porque o meu coração cresceu e sentiu um aperto... daqueles bons.

sábado, 14 de julho de 2007

Eternos instantes...

Tinha pensado como agradecer a companhia dos números… do relógio.
Há noites que não me abandonam… São a luz do quarto, porque nem a lua tem estado ao alcance da janela. Admirava a sua cumplicidade… Partilham entre si minutos inteiros e, porque as noites são longas, vão-se revezando, voltando tantas vezes, para ver se tudo está como deixaram. Iam-me prevenindo, que no dia seguinte continuavam ali e que, quando olhasse para lá tudo ia parecer na mesma… De dia iria irritar-me com eles, perguntar-lhes porque só agora não rodavam, porque fazem questão de marcar horas a fio quando nada mais se vê e que, quando mais queria que o tempo passasse, que o dia terminasse e o cansaço vencesse eles iriam estar radiantes, a rir-se, a sentir o poder de controlar sentimentos, vontades… a saber que aquela imagem de números parados ficaria como uma fotografia para a eternidade… Afinal, naquele(s) momento(s) eles eram a linha do horizonte, próxima é certo, mas real.
Parava, pensava como é triste ser dominada por algo rítmico, às vezes, oposto à euforia da vida…
A realidade presente voltava… até era bom que o tempo demorasse a passar… ainda havia muito trabalho pela frente… e amanha tudo seria igual… Os números, a angústia, o cansaço, a tristeza, os sorrisos, a luta, as “pequenas” alegrias e os eternos instantes…