terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Amor

No outro dia a Inês perguntou o que é o amor. Respondi. Senti. Mas o amor não passa e a pergunta ecoa e excita a alma… toca o coração sem saber se acalma.
O amor dispara o coração, prende a respiração no ponto em que se flutua no pensamento solto pelo sentir. Dilata pupilas, embeleza o olhar… torna-o muito maior que antes… muito mais pequeno que a realidade para lá do verbo “recebe-me”. É ser criança. Sorrir por nada, chorar por nada. Ter medo. É sem pensar dar o que somos em gestos e sorrisos pequeninos. É mudar dias, pintá-los maiores. É ver estrelas por trás de nuvens e atirar aviões de papel. O amor muda dias. O amor é aquilo que se sente estranho e que sem saber se sonhou sentir. É querer dizer tudo e não ter palavras. Abraçar e ficar… mais perto. É ser grande e ficar maior. É sonhar momentos e bastar aquele sorriso feliz. No retrato do amor não há “eu e tu” nem “nós”… há somente amor.



O amor é reler e recordar, é sonhar e sentir fundo… sentir novo… é saborear a lágrima que termina no canto do sorriso.

Amo(r).


sábado, 24 de janeiro de 2009

Fala-me

Lê-me. Lê-me que eu perco palavras no coração da alma.
Escreve-me. Fala-me. Deixa-me encontrar em Ti.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

coisas

Há coisas que se acumulam num canto qualquer pela inaparente falta de valor… à espera do raio de luz que as mostre pessoas.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

(a)tirar palavras

Hoje gostava de conseguir (a)tirar todas as palavras… mas as palavras não se (a)tiram e o silêncio impõe-se. Falam as lágrimas que não se ouvem cair.


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

época de exames

Escrevo este post enquanto estou sentada à espera do autocarro que me há-de levar para fim-de-semana… num momento em que apetece fechar os olhos e dormir.
Hoje há aqui dois grupos de pessoas: as que aparentemente só esperam o autocarro e os estudantes que sentem nos sacos o peso dos livros. O meu, quase sem roupa, está tão pesado como as próximas semanas.
Chama-se época de exames, mas é na verdade “época para testar capacidades quase sobre-humanas”. Passa quem conseguir roubar mais tempo ao tempo que não existe.
Sabem?! É com um sentimento estranho que vos vejo ali ao lado, na lista já grande de favoritos. Triste… quase não vos posso ler e o tempo não deixa que me leiam… mas entre as lágrimas a balançar surge um pequeno sorriso só porque estão ali… aí… aqui.
Não vai ser fácil, amigos, mas há-de ser qualquer coisa.


sábado, 3 de janeiro de 2009

Primeiros passos

Descubro que para tudo é preciso aprender… e que enquanto se aprende cometem-se erros. É como os primeiros passos… sempre bonitos mas desajeitados.