segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Deus super-herói


Fui à missa. Até ajudei na animação da celebração. Toquei guitarra e acho que não me enganei vez nenhuma. Acho... Não garanto. Não me lembro. Fui à missa, mas não ouvi nada... Não sei quais foram as leituras, não sei o que disse o padre. Não sei...! Estava a pensar que às vezes, tantas vezes..., não pertenço ali..., não sou (aquela) Igreja.
Pensava sozinha... julgava eu.
Pensava que o Deus em que acredito (e que acredita em mim?) não é um deus que castiga, que espera promessas em troca de favores, que impõe regras e frases feitas... O Deus em que acredito (e que acredita em mim?) é diferente. Não espera que erre, mas se errar Ele perdoa. Não espera promessas, mas vive em gestos concretos e sorrisos fáceis. Não me dita o que dizer, mas ensina-me a sentir... e a pensar!
Pensava no Deus todo poderoso, a quem tantas vezes imagino, como criança, com uma capa de super-herói..., a correr de Vida em Vida, a tocar momentos, a salvar o Amor eterno.
Pensava e percebi este Deus todo poderoso naquele olhar que cativa, nos braços abertos que acolhem, na ternura do tocar, na subtileza de pertencer, no perdão irracional, no ser sem impor, no Amor desmedido e incondicional.
Pensava que todo o poder da fé é acreditar e ser feliz nesta história do Deus super-herói, com ou sem capa, em que todos somos personagens principais.







Ni

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Espécie de vazio




Sinto uma espécie de vazio
Que não é bem um espaço...
Acho que é de um abraço
Por dar num momento frio.

Sinto-me praticamente sem ser
Personagem de uma história por existir...
Sonho sonhos a acontecer,
Esqueço-me só de sentir...

Às vezes dou por mim a pensar
Que se fosse uma coisa qualquer
Talvez fosse um poema escrito sem querer...,
(Re)Versos de pensamento(s) a cair devagar...

Se eu fosse sem ser eu
Ter-me-ia inteira por acabar...,
Vaguearia um olhar sem céu...,
Seria uma terra sem (a)mar.







Ni

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Quase sem ser...


Se existiu,
Desapareceu,
O jeito,
Quase defeito,
De escrever,
Quase sem querer...

Se desapareceu,
Existiu...,
O defeito,
Quase jeito...,
De querer,
Quase sem escrever...

...
E quase tudo foi...
Quase sem ser...






Ni

domingo, 5 de outubro de 2014

Às vezes...


Às vezes preciso parar
De correr em vez de caminhar...
Parar de tentar perceber
O que acontece sem eu querer...

Às vezes preciso correr
Para fugir do que penso sem querer...
Correr para lá do fim do mar
Onde se conjuga o verbo amar...

Às vezes preciso pensar
De que vale acreditar...
Pensar se o que escrevo assim
Não merece ter um fim...

Às vezes...









Há dias, fases, voltas e revira-voltas, medos, alegrias, dúvidas e certezas que me fazem parar e perguntar o que faz sentido aqui...


Porque todos os momentos, pormenores, comentários... me devem fazer pensar... Eu penso...


Talvez um dia perceba o que faz sentido aqui... e como... neste meio branco escuro.



...
Continuam a escrever-se devaneios meios loucos em cadernos guardados em gavetas...




Ni

domingo, 31 de agosto de 2014

Procuro... porque existe...


Procurei na noite...
Que se tornou tão densa...
O amor que outrora perdi...
Pode ser que acordado pernoite,
Como prolongada doença,
Agarrado ao frio que num fio senti...

Procuro porque sei que existe...
Sonhei-o! Vivi!
Não é um direito adquirido
Mas é em mim que persiste
E é meu porque o senti,
Mesmo que agora esteja perdido...

Procuro hoje de dia,
Amanhã e sempre depois se preciso for,
Tudo por que sorri...
Com profunda felicidade na alegria
Por saber que é amor
Tudo aquilo que vivi...

E muda-se o tempo para o presente
Porque o amor não é passado...
...






Ni

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

... Quase sem ser...


Na busca incessante de ser
E do que procuro em mim
Sou quase sem ser
Nesta busca sem fim...

Não sei o que sou...
Não sei se serei...
Sei que não sou
O que outrora sonhei...

E tudo isto dói
Quase sem doer...
Porque tudo isto foi
O que fui sem ser...







Ni

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Trago no peito uma dor...

Trago no peito uma dor...
Tem estranhas características,
De tudo inespecíficas...
A tensão a descontrolar,
A pulsação por regular...,
As pernas a tremer...,
As mãos sem saber que fazer...
...
Começo a história do início,
Como pede o raciocínio...
Trago no peito uma dor
Que aperta sem doer...
Quase que por não ser
Não mais que somente amor
Que por amar de verdade
Sem pedir fica saudade...







Ni

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Não percebo...! Não sei...!

Sei que estás a meu lado. Sei que estás a meu lado quando durmo e que me acordas todos os dias... Acordas-me todos os dias da minha vida. É sempre assim... Reconheço tudo isto e agradeço. Agradeço porque sinto quão grande é a beleza sentida que suporta esta nossa existência... assim... Esta existência mutuamente amada e sem razão..., como sonho. Sei que esta minha existência se deve a um sonho que um dia sonhaste e que alimentas a cada acordar... Mas não percebo! Não percebo a imperfeição do sonho. Não percebo, por em tudo isto reconhecer o Amor, a imperfeição. Não percebo que queres de mim. Não percebo o silêncio das respostas às minhas perguntas. Não percebo como (quase) todas as conversas se transformam em monólogos meus, desalinhados, cheios de todo o nada que sustenta as dúvidas e a razão... Não percebo. Onde falha o sonho? Onde falha o Amor? Onde falho eu? Já não sei o que sonhas neste sonho que sou...
Não percebo o que queres de mim...
Desculpa, mas também rezo assim... Não sou capaz de só "debitar" (fico em dúvida até com as aspas) orações, do início ao fim, quase sem inspirar, sem pensar....
Não sei se sou o que sonhas e o que queres de mim...






Ni

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

... com ou sem defeito...



Em frente à imensidão do mar
E debaixo de um céu que não é o meu
Pergunto-me afinal quem sou eu...
E de que vale existir e amar
Se afinal o amor não é perfeito
E existir é o primeiro passo para o defeito...

E mantém-se igual o mar
Tingido no horizonte pelo céu,
Salgado pelas lágrimas do meu eu
Que choro só de sentir e pensar
Que o amor afinal (im)perfeito
Não tem para mim qualquer defeito...

E de nada me vale pensar
Quem penso ser eu...
Porque fica igual o céu...
E há-de dançar igual o mar...
E sem saber como ser maior
Há-de crescer (im)perfeito...
... Com ou sem defeito...
Aquilo que sei ser amor.





Ni

domingo, 20 de julho de 2014

Inquietante fragilidade


Inquieta-me a fragilidade
Da minha alma despida
Dos segredos do coração...
É demais a simplicidade
Desta alma nunca escondida
Por ouvir o coração...

Soubesse eu esconder
A dor de algum sentir
E talvez tivesse a certeza
Do sentido do meu ser
Ser de facto existir
Nesta entranhada estranheza.

Inquieta-me ser assim
Tão longe do que sonhei
Tão distante da razão...
Tão dentro de mim...
Tão desfocada do conquistei
Tão perto do coração...






Ni

Só(mente) perdida


Quando a tristeza é maior que a noite
E me acorda dilacerante como uma foice
Que corta a respiração
No suspenso soluçar do coração,
Eu fico só(mente) perdida,
Sem saber da seta que diz "vida"
E que me leva onde sonhei chegar
Com força, vontade e a loucura de ser a amar.








Ni

segunda-feira, 30 de junho de 2014

À procura só de uma razão...


Tu que me ensinas a amar...
Só a sentir, sem pensar,
Desde o profundo do meu ser,
Porque me fazes sofrer,
Num amor nunca pensado,
Só sentido, enamorado...,
Desprezando-me com silêncio
Às perguntas que em tormenta vivencio
Sozinha, no meu coração,
À procura só de uma razão?

O que queres Tu de mim
No amor que criaste sem fim,
Perfeito para sentir,
(In)Digno de existir?

O que falhou neste sonho
(Im)Perfeito e sem tamanho
Se tudo o que sonhou foi amor
E não há nada maior?

Tu que me ensinas a amar,
Só a sentir, sem pensar...
Ensina-me a encontrar
A razão de assim amar.







Ni

terça-feira, 10 de junho de 2014

Fosse eu digna de ser poeta...

Fosse eu digna de ser poeta
E seria o sentir a tinta da caneta
A escrever cada reverso
Na inquietante simplicidade de um verso...

Limitaria a imposição do pensamento,
Modulava tudo entre o (im)perfeito
E dava asas ao coração
Para aprender a voar com o sentimento
Neste espaço de alma contra-feito
Tão livre como a razão.

E assim ia continuar
Entre o tudo e o nada (im)perfeito
A saber que isto é amar...
... Entre o tudo e o nada (im)perfeito.

Fosse eu digna de ser poeta
E riscaria toda a tinta da caneta
Que se atrevesse a escrever
A minha dificuldade de amar e ser.










Ni

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Não devia, mas escrevo...

Não devia, mas escrevo...
Porque não devia..., mas sinto...
E sinto tudo o que escrevo
E nem nas reticências minto...
São silêncios compassados,
São pensamentos escondidos,
São sentimentos pensados...
São sussurros gritados, sentidos...
Troco vírgulas por pontos finais,
Não com o desejo de acabar,
Mas para não escrever mais
Esta pura loucura de amar.







Ni

domingo, 11 de maio de 2014

Palavras escondidas

Há alturas em que as palavras se escondem
Por tempo indeterminado
Como protesto de um vazio disseminado
Do que não escrevem e sentem.

Deixam que o pó assente no sentido
Acentuando o barulho do silêncio
Do que já se (en)cantou sentido
Deixando que só o sorriso fosse silêncio.

Agora, escondidas num recôndito recanto
São quase todas pó...
Que arde com beleza e encanto
Como se tudo fosse amor... só!






Ni

domingo, 27 de abril de 2014

Jogo da Vida

(Sobre)Viver só porque o coração bate
É jogar em contra-ataque
Com Deus à defesa
Que ganha sem surpresa...

É correr só para não oferecer resistência
Contra o sentido da existência
Que Deus define como liberdade
De sentir a felicidade.

Existir implica sofrer
O facto de quase não ser...
Mais que um jogador a perder
Na vida que joga a correr...

Não sei se sou...
O que Deus sonhou...
Sei que jogo o jogo da Vida
Às vezes tão (mal) sentida...







Ni

sábado, 19 de abril de 2014

... Eras Tu

Foi estranho... Fiquei a pensar... Depois senti e sorri...
O meu coração batia, rítmico, mas em taquicardia. Revi mentalmente as causas de palpitações e nada... Eras Tu.
Os olhos desfocaram e embaciaram de repente. Recapitulei causas de visão turva e alterações súbitas de visão e nada... Eras Tu.
Arrepiei, sem ser por frio, febre ou outra qualquer coisa que entendesse de princípio... Eras Tu.
Ajoelhei-me e sem qualquer dor ou contratura muscular não podia levantar-me. As pernas tremiam, a alma baloiçava calma, o coração rezava. A minha pequenez era agora maior... Eras Tu. Naquela cruz... Tu.
Suspirei. Agradeci a Vida...
Amanhã será diferente... Contigo tão igual...
Em tudo... Em mim... Eras Tu.






Ni

terça-feira, 15 de abril de 2014

Porquê?!


Porque é que é tão diferente
Este amor que sozinho sente
Que por tudo existe,
Que por nada persiste...,
Que numa louca realidade vive
E que num sonho tão (ir)real sobrevive?

Porque é que acontece assim
Com início e sem fim...,
Com a vida a passar,
Com uma história por contar...,
Sem sequer ter a decência de pedir
Para entrar, ficar e fazer sentir...?

Para quê perguntar
A razão de amar,
Se não existe razão
A coabitar o coração
Onde sinto amor sem fim
A roubar-me a razão que há em mim?






Ni

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Sapatilhas com luz...

Acabava o dia de trabalho. O elevador desceu do 10 ao zero, com 8 paragens pelo meio. As conversas do elevador raramente me interessam e têm tendencialmente a capacidade de me chatear. Liguei o meu iPod, o NiPod. No zero, entre os pés inquietos, as bengalas e muletas a tentar entrar no elevador sem deixarem sair quem lá estava, vi umas sapatilhas, pequeninas, cor-de-rosa e com brilhantes, paradas. Estavam sozinhas naquela fila de cadeiras, que por sinal foi sempre a fila que escolhi quando entrei na capela.
Fui ver. Desligo o NiPod... Era uma menina, vestida toda a condizer com as sapatilhas (incluindo a mochila...), com os cabelos cor de ouro e uns olhos de fazer inveja ao mar.
Olhou-me com esperança, mas corrigiu depressa... e disse baixinho e triste: "Achei que era o meu pai...".
Perguntei-lhe se estava sozinha e se precisava de alguma coisa...
"O meu pai mandou-me esperar aqui... Ele foi ver a minha mãe. Eu queria ir, mas ele não me deixa."
A conversa fica logo difícil.
Tento mudar, pelo menos o tom: "Se quiseres, posso fazer companhia a uma menina tão bonita como tu..."
- "Também tens que esperar por alguém?"
Disse-lhe que não, que trabalhava ali, que estava de saída quando vi umas sapatilhas tão giras que só podiam ser de uma menina também muito gira.
A luz daqueles olhinhos voltou a brilhar mais: "Trabalhas aqui? Então conheces a minha mãe... Ela é assim bonita como eu... Sabes quem é?"
Com muito jeitinho, tentei dizer-lhe que não... "é que aqui está muita gente, não conseguimos conhecer todos..."
- "Mas, olha, ela é assim... como eu... Eu queria vê-la e o meu pai não me deixa..." Pára um pouco, muito pouco... e continua com uma naturalidade que dói... "Eu acho que ela vai morrer e queria vê-la e dizer-lhe que gosto muito dela e... que me tenho portado bem!"
Expliquei, como quem esfarrapadamente arranja desculpas: "Aqui é o hospital dos adultos... e não deixam entrar crianças."
Perguntou, sem disfarçar a tristeza e a indignação: "E como é que eu faço para dizer estas coisas à minha mãe?"
"Podes escrever... Queres? Se quiseres eu ajudo-te..."
"Oh... Mas também não posso entregar..."
Sugeri que entregasse a alguém que fosse visitar a mãe..., mas ela continuou "o meu pai ia ler e chorar... e eu não quero!"
Estava complicado. Só vi uma salvação. Rezei para que corresse bem. "Sabes quem é Jesus?"
Com o dedo tão decidido quanto ela, apontou (não sei para onde, que não tirei os olhos dela...): "É Ele."
Não sei se suspirei, mas respirei de alívio. "Eu acho que Ele consegue ler o que tu escreveres e que diz à tua mãe... Não achas?!"
Tirou o estojo cor-de-rosa da mochila, escolheu criteriosamente a caneta e, numa folha de um caderno exemplar começou a escrever:
"Querida mãe, eu gosto muito de ti e tenho-me portado bem...
O pai anda triste porque acha que tu vais morrer..."
Não eram muito mais as palavras, mas, confesso, já não consegui ler todas...
Acabava com "um beijinho para a minha mãe. Gosto muito de ti."
Arrumou tudo e disse: "Eu também acho que Ele consegue ler..."
Ficámos mais um pouco a falar de sapatilhas com luz...






Ni

sexta-feira, 28 de março de 2014

Pudesse ser e ser diferente...

Pudesse ser e ser diferente...
Ser o que sonho sem ser
Como que uma recta nem tangente
À linha acidentada e circunscrita de ser...
Mas sou somente diferente
Do que gostava de ser...
Como um sonho de realidade carente
Porque se esqueceu de acontecer...
... E assim sou eu sem ser
Diferente por não o ser.





Ni

quarta-feira, 12 de março de 2014

Abraçar a vida a passar...

Sinto-me de braços cruzados
A abraçar a vida a passar...
A (des)equilibrar-me com ventos de todos os lados
Sem cair e sem andar...

É como se o tempo só soubesse correr
Sem sequer poder esperar
Que a minha vida comigo possa crescer
Com tudo o que há para mudar...

Mas o tempo não percebe...
E a vida a passar não cede...
E tudo passa sem pedir...
E tudo passa sem deixar...
E dou por mim a ficar...
... A ficar sem ter vida para onde ir...






Ni

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

... é um desafio...


Amar é um desafio,
Talvez o maior de existir...
Que se aceita sem pedir...
É como andar sobre um fio,
Sem colocar a hipótese de cair...
Como se fosse caminhar numa estrada
Destino ao tudo, partindo do nada...

Amar é o desafio perfeito...
É não ter nada a perder,
É ser o presente só por ser...
É ser sempre inacabado e (im)perfeito...
É aconchegar o coração a crescer...
É ganhar o sentir sem pensar...
É amar... só amar...





Ni

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sem rede...

Sinto-me sem rede
Quando falo de amor...
Sinto que não há nada maior,
Sem fim, sem fundo, sem rede...

As palavras sentem-se sem pensar
E escrevem-se como avançam,
Num fino fio onde saltitam,
Como criança feliz a caminhar.

É assim quando falo de amor...
Equilibra-se o desequilíbrio de amar...
No louco sentir que recusa pensar
Por saber que o maior é o amor.







Ni

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Porque pensar dói...

Não posso pensar em mim
Sem saber consciente ter fim...
E pensar dói...
Na alma que aos poucos corrói
O que destrói a alma
Que numa agitada calma
Tenta pensar só sentir
O que sentido faz sorrir...
Mesmo que às vezes faça chorar
Por amar mais que pensar...,
Por nem sequer pensar amar...
Porque pensar dói...
E amar constrói
A alma que faz parte de mim
E que penso sentir não ter fim.







Ni

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Queria dizer melhor...


Queria escrever um poema de amor
Que por ser de amor fosse perfeito...
Mas o poema, inteiro, perfeito, é em todo feito...
Da minha certeza de amor.

Amor que é mais que sentimento...
Amor tão maior que qualquer pensamento...
Amor que mais que poema é poesia...
Amor que é real e pura magia.

Queria escrever amor...
Queria dizer melhor
Que o que sinto é amor...
Amor, somente amor...






Ni