terça-feira, 10 de junho de 2014

Fosse eu digna de ser poeta...

Fosse eu digna de ser poeta
E seria o sentir a tinta da caneta
A escrever cada reverso
Na inquietante simplicidade de um verso...

Limitaria a imposição do pensamento,
Modulava tudo entre o (im)perfeito
E dava asas ao coração
Para aprender a voar com o sentimento
Neste espaço de alma contra-feito
Tão livre como a razão.

E assim ia continuar
Entre o tudo e o nada (im)perfeito
A saber que isto é amar...
... Entre o tudo e o nada (im)perfeito.

Fosse eu digna de ser poeta
E riscaria toda a tinta da caneta
Que se atrevesse a escrever
A minha dificuldade de amar e ser.










Ni

1 comentário:

Lucia disse...

Lindo de tão perfeito.