quinta-feira, 31 de julho de 2008

(des)ilusão

O mundo tem muita gente… e, às vezes, somos nós que estamos a mais, no lugar errado, no dia que não acordou para nós.
É triste, porque o construímos. Talvez ilusoriamente, mas em algum lado dentro de nós ele existiu e nós existimos nele.
É ter a sensação de que mesmo pequeninos pesamos… de que sem nós haveria mais espaço e uma vida mais leve, se, de repente, quase sem notarem, já não estivéssemos lá.


terça-feira, 29 de julho de 2008

Que sentir é este?



Não sei o que sinto, nem o que não sei sentir. Sinto estranho, fundo, à flor da pele e alma do pensamento. É um aperto que solta ânsia, tristeza e saudade e vontade de ficar e talvez partir.
Dói. Corrói aos poucos um chão que foge. Parece cera… Escorrego. Caio num vazio cheio de (in)certezas e memórias certas, de momentos e presente(s) e de sonhos, desejos que não cabem em vazios.
Não sei o que sinto.


sábado, 26 de julho de 2008

gostei... "Olá... sou Ni. ..."

As pessoas ficam em nós pelo que nos dizem. Vou descobrindo, por aí e por aqui, que há palavras que tocam fundo, que fazem acreditar e crescer… e que “escondem” gestos que nos enchem a alma e o coração da certeza de que Deus escolhe com carinho quem coloca no nosso caminho.

Hoje gostei de dizer “Olá… sou a Ni. … Obrigada.”


quarta-feira, 23 de julho de 2008

Tudo... e nada

E quando tudo o que fazemos não é suficiente?
E quando tudo o que fazemos é tudo o que podemos fazer?
E quando tudo o que fazemos é por quem gostamos muito?
E quando tudo o que fazemos é por quem queremos felizes?
E quando tudo o que fazemos, por quem gostamos muito e queremos felizes, é tudo o que podemos fazer e não é suficiente?


domingo, 20 de julho de 2008

Felizes



É pelas pessoas que mais gostamos que mais sofremos… só porque são elas que nos oferecem os dias mais felizes.
Há pessoas que num dia enchem tantas de uma felicidade estranha… entranhada mesmo.
Casa cheia. Família cheia de sorrisos. Pequeninos de olhinhos a brilhar. Felizes.
Família… Sim, Família é quem tem em nós presença… sempre!
Obrigada!


quinta-feira, 17 de julho de 2008

segunda-feira, 14 de julho de 2008

... para Te dar

Jesus, sabes o que sinto e como estou triste por haver pessoas, para mim tão importantes, que estão tristes e preocupadas.
Sabes que preciso muito de Ti… Tu sabes, Jesus, preciso muito de Ti para Te dar aos outros.


quinta-feira, 10 de julho de 2008

Eu... sou assim...


Sabem quando fazemos tudo por um sorriso… que acabamos nós por sorrir na ansiedade do resultado?
Eu sorrio muitas vezes assim.
Sabem quando temos o tempo contado para coisas que nem contamos e paramos tudo por um sorriso?
Eu paro muitas vezes assim.
Sabem quando gostamos muito das pessoas que até conseguimos das coisas mais estúpidas alguma beleza só por um sorriso?
Eu faço muitas coisas assim.
Sabem quando nos preocupamos por qualquer coisa e só acalmamos quando sentimos um sorriso?
Eu preocupo-me e acalmo-me muitas vezes assim.
Sabem quando pela espontaneidade de tudo isto surge o medo de em algum momento termos magoado quem sorri connosco?
Eu tenho medo muitas vezes assim. E penso onde poderei ter errado, onde desenhei a curva errada do sorriso, onde não posso voltar a sofrer porque alguém que gosto não sorriu por mim.
E com tantos sorrisos, em luta(s) tão bonita(s), como é que se pode ser assim e ser triste?
Não, não acho que seja triste. Acho que há momentos em que se esquecem as pessoas dos sorrisos. Nestes momentos tento sorrir na esperança de mais sorrisos e talvez de não mudar… Sou assim…


quarta-feira, 9 de julho de 2008

vontade(s)

Hoje gostava de ser capaz de não escrever… e ficar só à espera que esta vontade passasse.


domingo, 6 de julho de 2008

Às vezes, assim...

Às vezes, choro, assim, de repente. Sem sentir muito bem porquê. E depois como explico que são momentos? Que me senti triste e perdida e insegura? Que não sou como, às vezes, posso parecer nos momentos fortes?


A alma é mesmo uma coisa estranha, com fundo seguro e aparência permanentemente transitória.



quarta-feira, 2 de julho de 2008

gostava de ser

Quando somos pequenos e só queremos brincar e crescer depressa, respondemos, acho que inocentemente, a duas perguntas que os adultos gostam de nos colocar.
Quando me perguntaram se fosse um animal qual gostaria de ser, sei que respondi “passarinho”, mas não sei qual foi a profissão que escrevi no caderno quando tive de dizer o que queria ser quando fosse grande…
Hoje, que já escolhi a profissão, gostava de ser sempre pequena e ser capaz de, com a simplicidade do coração das crianças, conseguir das pessoas o sorriso que elas arrancam lá de dentro.