domingo, 29 de junho de 2008

SOL_ _ _ _


Há pessoas que a realidade não nos permite conhecer, mas que trata de nos aproximar… e que nos marcam, pelo que escrevem, pelo que conseguem de nós e pelo que nos fazem e deixam sentir.

MJG, num comentário feito no confessionário dum padre, partilha, no meio de tanto de si, uma frase que talvez seja um pouco de todos nós.

“Há SOL na palavra solidão.”


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Quero ficar assim…


Hoje quero escrever… mas pouco. Não quero trocar palavras por esta calma. Quero ficar assim… ficar só encolhida, pequenina, aconchegada naquele abraço e sorrir. Deixar fugir no olhar o brilho que os miminhos lhe deram.




Obrigada... "... por tanto".

segunda-feira, 23 de junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

a falar comigo


Sinto-me egoísta. Afinal, a felicidade dos que gostamos não chega. A nossa felicidade precisa de nós.
Há dias que me fazem acreditar que os outros são loucura, que não há esforço que não se canse de inventar o que não existe num espaço e tempo que crescem de vazios.
Tudo está como deixei. Ninguém. Sem televisão e música não há barulho, não há vozes para além da minha a falar comigo. Se adormecer no sofá, acordo quando o pescoço doer e amanhã as marcas são as minhas. As luzes não se apagam. A comida não espera e não demora. As janelas só vêem o que deixo. Nem a água quente arrefece de outra torneira aberta. As folhas, dossier’s e livros espalham-se à vontade na mesa. Dou comigo a pensar para não falar, a achar as palavras difíceis de partilhar…
Nem há gestos. Sozinha não há gestos.



Não são todos os dias assim. Hoje só é mau porque amanha é melhor.

domingo, 15 de junho de 2008

Dias cheios de tudo


Há dias grandes. Cheios de tudo.


“Oh menina, vá em frente. Fossem todos assim…”
Ficou mais calor de repente. Disse adeus.

Desejei boa sorte para o exame.
“Obrigado. És diferente. Gostava de poder voltar a ver muitas vezes esse olhar… faz-me bem.”

E fiquei sem palavras… acho que sorri.



quinta-feira, 12 de junho de 2008

Assim procuro-Te sempre.

Jesus, sei que estás a sorrir. Estou há tanto tempo para tentar escrever-Te. Falar no nosso silêncio é tão mais fácil.
Sei que nem sempre Te ouço… Às vezes, estou atrapalhada a tropeçar nas minhas palavras. E quando choro? Irrito-me contigo, digo que não sentes, enquanto Te pergunto porquê e depois, como estou cansada e de ouvidos molhados pelas lágrimas que deixaste nutrir a face, não Te preocupas nem só com uma palavra. Trocas o diálogo por um monólogo em que só um grita. E tu, com a Tua calma, tornas-Te, outra vez, personagem principal… porque só acenas, tocas, olhas, sorris e ficas.
Não Te zangues… mas até fico feliz por não me habituar a isto. Assim procuro-Te sempre. Contigo, com a nossa persistência, hei-de descobrir-Te sempre mais… fundo.
Por Ti em mim, pelo que És em todos… por tudo o que me dás mesmo “meio às escondidas”, deixa-me acabar assim: Obrigada!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

domingo, 8 de junho de 2008

Viver de cOração



Não sei que escrever
E os poemas não me aceitam assim...
Querem, em palavras com sentido...,
A parte de dentro de mim.
Querem da alma o lado escondido
E do olhar o amanhecer.
Mas caber em poema ou canção
É ser grande sem crescer,
É sonhar sem aprender
Que sonhar é viver...
Viver de cOração.



quarta-feira, 4 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

Mundo das Crianças

O mundo das crianças é a imaginação… e a realidade do que sonham. São felizes porque vivem simples e sonham porque sim.