domingo, 11 de maio de 2014

Palavras escondidas

Há alturas em que as palavras se escondem
Por tempo indeterminado
Como protesto de um vazio disseminado
Do que não escrevem e sentem.

Deixam que o pó assente no sentido
Acentuando o barulho do silêncio
Do que já se (en)cantou sentido
Deixando que só o sorriso fosse silêncio.

Agora, escondidas num recôndito recanto
São quase todas pó...
Que arde com beleza e encanto
Como se tudo fosse amor... só!






Ni

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