Há tanto tempo que não estava naquele lugar, daquele lado, àquela hora. Ali, onde vou para me ouvir ouvindo-nos, ficou ao meu lado quem parecia querer apenas fazer-se notar. Mais alto que todos, coordenada (ou nem por isso), mostrava que eram muitos os anos que por ali passava uma hora de vez em quando… sim, o relógio contava os minutos. Preocupada, interessada pelo meu bem parecer, olhou-me várias vezes. Apeteceu-me dizer que as calças eram novas, mas não ia acreditar.
Lá se foram quase todos os meus planos daquele encontro… Pensei, num dos momentos de maior comunhão de sentimentos, que finalmente a sintonia seria perfeita. Estava enganada… inventava palavras, nitidamente, vazias… tal como os gestos quando se distraía. Saiu pela passadeira vermelha e eu, enquanto revia pessoas de há muito, pensei que se a radiografasse ficaria tudo preto… cheio daqueles ares.
Lá se foram quase todos os meus planos daquele encontro… Pensei, num dos momentos de maior comunhão de sentimentos, que finalmente a sintonia seria perfeita. Estava enganada… inventava palavras, nitidamente, vazias… tal como os gestos quando se distraía. Saiu pela passadeira vermelha e eu, enquanto revia pessoas de há muito, pensei que se a radiografasse ficaria tudo preto… cheio daqueles ares.
1 comentário:
É uma pena as pessoas nem sempre conseguirem mostrar o que verdadeiramente sentem e são...
Beijinhos grandes
Enviar um comentário