sábado, 2 de fevereiro de 2008

Monólogo da Esperança

Como hei-de fazer para cumprir aquilo que todos dizem sobre mim? Porque é que ninguém me dá o direito de me sentir cansada e parar? Nem reconhecem a possibilidade de me irritar por ter de estar sempre em todos e ser perfeita? O que é que as faz acreditar que existo assim? Não posso ser apenas eu se é tão pouco o que vêem de mim.
Quase todos falam da mesma maneira, mas sou diferente em cada um. O que é isto, se eu sou única?

Deixei de poder pensar e ter razão… para conseguir ouvir cada um, responder e estar.
Porque é que acabam sempre por sorrir?... Assim é difícil chatear-me.

Porque é que nenhuma das minhas conversas é como tantas banais que ouço por aí?
Porquê?
Porque é que a vida não passa por mim em vez de ser eu a passar vezes sem fim na vida?
Não conheci os meus pais (se bem que desconfio…)… Afinal, quem me deu nome? E que ainda por cima fez toda a gente conhecer-me?
Não sei, mas escolheu bem… eu até acho que gosto.


3 comentários:

DairHilail disse...

cheguei aqui ...comecei a ler-te e a pensar que partes do teu monólogo...tantas e tantas vezes foram por mim questionadas...
tem força
deixo-te 1 beijo

avelaneiraflorida disse...

Querida Ni,

algumas destas e outras questões me têm acompanhado!
revê-las...será um sinal?
Continuo a caminhar!!!
Bjkas, amiga!

Minerva disse...

O Existencialismo será sempre o tema sobre qual algumas perguntas ficarão por responder...

Um beijo grande