quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Outra vez dia

Há dias que serão sempre presente. São dias que nos oferecem uma nova maneira de olhar.
Hoje poderia descrever todos os passos que dei há um ano, os lugares onde parei, o que pensei… podia desenhar o sabor das lágrimas, o som dos sorrisos diferentes e, garanto, pintaria na perfeição a profundidade dos suspiros. Mas não quero… basta sentir tudo ainda tão parecido e intenso.
Quase que jurava que me lembro de adormecer. Mas o que interessa é que nesse dia dormi estranhamente tranquila…
São dias enormes… que (pre)enchem uma mistura de sentimentos de vida.
São tesouros que até doem, mas que não deixam esquecer a felicidade de receber tanto de tudo, mesmo quando nada se tem para dar.
São, também, dias assim que nos me mostram que não caminho sozinha e que há pessoas a quem agradecer será sempre tão pouco.


1 comentário:

monge disse...

... ele há dias assim!!! Quem os teria feito de tal forma, em que todos os momentos adquirem um perfeito sentido, capaz de nos elucidar de todas as dúvidas? São, realmente, dias enormes que nos enchem o olhar e que nos tornam a alma grande, tão grande que não cabe em si todo o seu significado.