sábado, 13 de outubro de 2007

À beira do... branco

Sentei-me à beira do mundo. Folha em branco na mão...
Foi-me fiel. Voltou assim, comigo.


Aquele não era o meu lugar.

7 comentários:

Minerva disse...

E isso significa não sabes qual o teu sentimento quando viste este mundo maravilhoso e também tão cruel que temos?

Ni disse...

Minerva, tentei ver o mundo de um outro prisma... à procura de menos arestas que o tornem tão duro e, igualmente, frágil. Tentei, apenas. Percebi que à medida que girava (não sei se o mundo se a vida) tudo era igual... e, por isso, se dali parecesse mais fácil, só poderia ser da superficialidade da visão. E, eu não sei não pensar naquilo que vejo, tenho e sinto.

Bjinhos e obrigada

Anawîm disse...

ni,
é tão bom pensarmos naquilo que vemos, temos... sentimos...
e sobretudo naquilo que somos... e no que somos no "lugar" onde estivermos

e eu tenho a certeza que tens um lugar belíssimo no mundo, e não à beira dele...

e eu tenho a certeza que a "folha em branco na mão" te "desafia" para uma dança de palavras... ainda que depois, faças dessa folha um avião colorido e o atires, a voar, ao mundo que tantas vezes anda rabugento, à espera de um sorriso teu.

Abraço muito forte para ti, serena menina

O Profeta disse...

Há um espaço aberto
Estas pedras guardam segredos do tempo
Aromas dispersos invadem-me a lembrança
Este mar tem as cores do perdido sentimento


Bom fim de semana


Doce beijo

Padre Vítor Magalhães disse...

De quem é o lugar?!

Ni disse...

pe. Vitor Magalhães, antes de mais agradeço a visita e a pergunta... Talvez o lugar pertença a todos em algum momento da vida... ou em muitos.
Talvez seja aquele que procuramos quando não nos sentimos bem em mais nenhum e acabamos a perceber que afinal aquele é igual a todos os outros, porque somos o nosso lugar.

Beti disse...

Tenta pensar cada coisa com pouca profundidade (o que é difícil, eu sei)! Mas, por vezes, só assim conseguimos ser felizes!
Beijinho grande!:)*