É preciso aprender a voltar... É como quem já soube voar mas entretanto se esqueceu que tinha asas... Voltar não é só dizer "Olá... de novo". É voltar a deixar que as palavras se soltem à medida que a alma se despe e se dá, com ou sem medo. É voltar a deixar que o coração escreva e partilhe instantes de pensamentos sentidos..., de sentimentos pensados... ou até só de sentimentos impelidos a não pensar.
Voltar é arriscar um passo que um dia me fez parar.
Sinto as pernas a tremer, sincronizadas com o receio que arrepia a alma.
As mãos escrevem tão depressa quanto bate o coração neste tranquilo nervoso miudinho... E, como tantas vezes não entendem o que diz, tudo o que escrevem não passam de eternos rascunhos sempre imperfeitos e inacabados.
2 comentários:
Ufa! Isto está a começar estrondosamente bem! Obrigado Ni. Sabes... Eu acredito nos recomeços rotineiros. Este é mais um para ti. Recomeça como começas cada dia da tua bela vida. Obrigado mais uma vez. Bjs
Não há nada para agradecer, pe. Zé António, é consigo que aprendo que (re)começar faz sempre parte.
A beleza da minha vida e de cada recomeço está também naqueles que me ensinam a viver cada dia como verdadeiramente novo... E, sim, por isso, Obrigada! Muito Obrigada.
Continuarei a recomeçar...
Bjinhos
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