quarta-feira, 7 de novembro de 2007

vapores de nada

Um dia,
Talvez de noite,
Tanto do tudo esfumou-se…
Agora, em vapores de nada,
Inventam-se acordares com lua e sol
E sopram-se estrelas em nortadas.
As palavras caem a meio da linha
Como se se afogassem entre pensamentos.
Não são ditas, sussurradas.
São sentidas, apenas pensadas.
Foram roubadas,
Sequestradas com sorrisos.
Sem recompensa nem dono,
Pertencem-me.
(Co)movem-me.
Como crianças,
Procuram abrigo,
Fogem do medo,
Choram perdidas sozinhas.
Impera o silêncio.






2 comentários:

Minerva disse...

Às vezes no silêncio conseguimos dizer tanta coisa Ni...

Um beijo

adc disse...

ssshhhhh!!
aninha-te no silêncio, ela trará consigo a paz.

bjs