Ansiava o escuro… aquele que a noite traz, às vezes, sem doer. Marquei a hora de acordar e os olhos atraiçoaram-me… naquele momento, não pelas horas, mas por terem poisado ali, onde o sono se confunde na esperança e, sem fugir, não se sente capaz de vencer o cansaço.
Quis enganar-me apagando a luz, tentando adormecer para o lado errado… fazendo de conta que não tinha lido o post-it de há tanto tempo… actual.
Tudo foi presente recontado, como que presentes desembrulhados, outra vez, devagarinho, a saborear cada cor que os envolvia, cada traço e enlaço que os preenchia.
Entre perguntas, raiva minha e… perguntas, fiquei sem perceber o porquê das “noites em branco” quando, depois de tantas acordada, nunca assisti a nenhuma com essa cor.
A manhã chegava como o futuro… sem pedir.
2 comentários:
noites em monocromático
POis...as noites m branco...são cheias de cor...és mesmo, nunca tinha pensado nisso!!
Bjtsssss
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