Sentei-me onde os pés não tocavam no chão... Não sei passado quanto tempo sentou-se ao meu lado a criança que agora me faz escrever. Não sei o nome. Sei que foram várias as vezes que o vi, que me meti com ele, que, instintivamente, lhe passei a mão pela cabeça (sempre gostei de despentear os miúdos). Perguntou-me se estava triste. Disse-lhe que pensava... Ele rematou: "Eu só penso quando estou triste."
Era pequena demais para aquela conversa, felizmente começou a chover. "Temos de ir para casa."
Não sei o que foi fazer. Talvez coisas da escola. Eu vim ler "O principezinho".
Estas são apenas algumas reflexões de todo o pensamento:
"- Só as crianças é que sabem do que andam à procura - disse o principezinho. - São capazes de perder tempo com uma boneca de trapos que, por isso, passa a ser muito importante para elas. Se alguém lha tira, desatam a chorar...
- Que sorte que as crianças têm! - disse o agulheiro"
"O principezinho sentou-se numa pedra e levantou os olhos para o céu:
- Se calhar, as estrelas só estão iluminadas para que, um dia, cada um de nós possa encontrar a sua."
E o livro acaba assim: "Que grande mistério! Vão ver que, para vocês, que gostam tanto do principezinho como eu, nada no Universo fica na mesma se, algures, não se sabe bem onde, uma ovelha que nós não conhecemos tiver ou não comido uma rosa. ... E nenhuma pessoa grande há-de alguma vez perceber como isso é importante!"
3 comentários:
Livrinho fantástico.
Li e reli.
Tem a fantasia que nos falta e uma forma divertida e interessante de nos falar dos valores da vida.
R.I.
Adorei ler esse livro, dá muito que pensar...
Beijinhos grandes
Para mim será um daqueles livros que faz parte da vida...
Adoro aquela parte em que a rapoza explica ao principezinho o que é cativar...
E o engraçado é que tinha em pensamento colocar esse excerto no meu blog... andamos em sintonia!
Beijo
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