domingo, 19 de agosto de 2012

Sem nome e sem nada...


Nasceu com tanto para sobreviver... e sem mais nada!
Não tinha nem tempo para nascer...
Não sabe nem chorar.
A mãe não o viu. O pai não sabe que existe.
O tecto é uma espécie de plástico, que o aquece e acolhe e vai ajudando a crescer.
Tem muitos colos que ainda dói sentir... e que nenhum é o dele.
Nasceu sem nome e sem nada...


...


Há histórias assim... que eu não sei nem contar.


Ni

2 comentários:

Anónimo disse...

Há demasiadas histórias assim. Nem todos temos "amor" na nossa génese. E não deveria de ser assim.

Ni disse...

Pois há... e não devia.
Esta vejo acontecer, sem saber contar, por não saber sentir.
Há vidas que não entendo...

Obrigada.