terça-feira, 22 de janeiro de 2008

nada (in)existente

Sou, num mundo enorme de pequeno, quase nada rodeada de tudo…
Sou corpo a vaguear em pensamentos vazios de destino e alma presa por dois fios: o que a prende a mim por ser só minha e o que o corpo amarrou quando sorriu por a conhecer.
Sou livre como pássaro a aprender a voar…
Sou lua cheia de noite que espera pelo brilho de um dia aquecido pelo sol sempre a amanhecer.
Sou sonho que ainda não aprendeu a acordar…
Sou a forma inacabada de desistir…
Sou o esforço que a esperança impõe…
Sou diferente… desde que não me reconhecem assim… no meio deste (in)existente ser.



1 comentário:

avelaneiraflorida disse...

e...pela conjugação do TUDO...SOU!!!!

Bjkas, querida NI!!!!