Queria ser alguém que eu pudesse desenhar,
Moldar cada traço e corrigi-lo sempre que imperfeito.
Sem arestas que marcassem pontos fracos
Ou magoassem outros escultores.
Ganhar forma e crescer.
Ter corpo...
Ser alma.
Poder olhar sem ninguém ver.
Ter troféus de sorrisos...
Ser em mim silêncio.
Gostava de ter no fundo um lugar de descanso...
Um ponto de encontro.
Descobrir materiais que me suportassem
E admirar a borracha que passa...
Que apaga tudo isto.
1 comentário:
Ainda bem que nos é vedada a possibilidade de sermos o barro e o próprio oleiro.
Ao moldarmo-nos, estragaríamos concerteza o belo que em nós existe e que não damos conta, ou mesmo valor.
Rosa I.
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