Tenho um amigo de quem gosto muito.
Gosta-se muito de todos os amigos, mas este é especial. Os outros são do meu tamanho e cresceram comigo, mas ele já era grande quando eu o conheci… e cresci com ele.
Andava eu a saltitar de um lado para outro, não me calava nem um bocadinho, ia sempre procurá-lo para lhe dar um beijinho… e ele, coitado, com tanto trabalho, tinha sempre uma brincadeira guardada, um bocadinho de colo e uma paciência…
Eu quase que achava que ele era da minha idade. Nunca cumprimentava curvando-se de cima para baixo, acocorava-se à pequena altura e sentia-se confortável nas discussões que a idade permitia.
Um dia ofereceu-me “O Principezinho”. E eu pensei que se tivesse jeito para desenho ele conseguiria ver num aparente chapéu, uma jibóia a engolir um elefante. Mas também, se não visse, ele não me iria deixar perceber isso. Para mim, era o suficiente. Ficava feliz. E ele era grande.
Depois fui obrigada a perceber que na vida dos grandes e pequenos, há momentos em que nos temos de separar.
Ele era crescido, já sabia que era assim, mas eu não. Nunca ninguém me tinha ensinado isso e chorei, chorei muito quando deixei de ter uma brincadeira, um colo, um beijinho à minha espera. Aprendi que tinha de ser, mas nunca aprendi a esquecer aquilo que ainda não sabia que se chamava Amizade.
Nunca a distância foi tão grande que momentos importantes não fossem partilhados.
Quando tive idade de conseguir aprender que algo assim era Amizade, aquela distância quase sempre “enorme” deixou de ser barreira e todos os simples momentos passaram a ser importantes.
Hoje, sinto que foi com ele que aprendi que era mais feliz assim… cheia de momentos.
Gosta-se muito de todos os amigos, mas este é especial. Os outros são do meu tamanho e cresceram comigo, mas ele já era grande quando eu o conheci… e cresci com ele.
Andava eu a saltitar de um lado para outro, não me calava nem um bocadinho, ia sempre procurá-lo para lhe dar um beijinho… e ele, coitado, com tanto trabalho, tinha sempre uma brincadeira guardada, um bocadinho de colo e uma paciência…
Eu quase que achava que ele era da minha idade. Nunca cumprimentava curvando-se de cima para baixo, acocorava-se à pequena altura e sentia-se confortável nas discussões que a idade permitia.
Um dia ofereceu-me “O Principezinho”. E eu pensei que se tivesse jeito para desenho ele conseguiria ver num aparente chapéu, uma jibóia a engolir um elefante. Mas também, se não visse, ele não me iria deixar perceber isso. Para mim, era o suficiente. Ficava feliz. E ele era grande.
Depois fui obrigada a perceber que na vida dos grandes e pequenos, há momentos em que nos temos de separar.
Ele era crescido, já sabia que era assim, mas eu não. Nunca ninguém me tinha ensinado isso e chorei, chorei muito quando deixei de ter uma brincadeira, um colo, um beijinho à minha espera. Aprendi que tinha de ser, mas nunca aprendi a esquecer aquilo que ainda não sabia que se chamava Amizade.
Nunca a distância foi tão grande que momentos importantes não fossem partilhados.
Quando tive idade de conseguir aprender que algo assim era Amizade, aquela distância quase sempre “enorme” deixou de ser barreira e todos os simples momentos passaram a ser importantes.
Hoje, sinto que foi com ele que aprendi que era mais feliz assim… cheia de momentos.
2 comentários:
olá!
Passei por cá!!
Gostei do que li!! Continua!!
Beijito!
:)
Um “Muito Obrigado”, não só por este tema ou assunto, mas por tudo… e que nunca desistas de defender os teus valores que fazem de ti, um caso único, neste que também é, igualmente, "projecto único"… Já agora, bem-vinda a “este virtual mundo”!
O tal “amigo” que fizeste recuar no tempo… e que também é padre.
Quero-te dizer que me comovem os gestos de amizade revelados nas palavras que nos escrevem ou dizem…
Até um dia destes, porque a vida tem esta característica peculiar, às vezes faz-nos encontrar novamente quando menos esperamos e “coisa e tal”… A vida é feita de surpresas e eu gosto muito de surpresas.
Força.
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