Os dias passam, espero a noite para me adormecer. Não sei sentir… e no escuro parece mais fácil chorar. Tropeço no que não consigo anestesiar e magoo-me porque teimo em não esquecer.
As lágrimas, aquelas gotinhas pequeninas, de sabor único, caem no peito já dorido. Parece que afogam as palavras... Já não falam mais alto… já não se soltam só porque sim, nem, tão pouco, quando já se apertam para caber todas no silêncio.
Respirar fundo é um exercício de esforço… o coração nunca fica confortável. Ora o ar o parece expulsar e rebentar em mil pedaços, ora o abandona e o deixa sem amortecedor para quedas.
A alma balança nos vértices de um triângulo quase redondo… algo semelhante a um mundo com pontas soltas. Recorda os tempos em que pensar e sentir era equilíbrio possível, pensa que sentir dói e sente que pensar sem razão é insulto à lógica de ser feliz.
Achava que as recordações eram suporte da eternidade e não a única maneira de eternizar o que sonhado era sempre presente.
Pensei em dias para libertar as palavras, dar espaço ao coração para crescer, acalmar, sorrir… e voltar. Os dias eram outros, não aconteceram… Hoje o tempo mudou(-me)… e eu sei que não terei palavras, mas medo do olhar desfocado a pedir um abraço… aquele que, para além de esperança, inventou esta saudade.
As lágrimas, aquelas gotinhas pequeninas, de sabor único, caem no peito já dorido. Parece que afogam as palavras... Já não falam mais alto… já não se soltam só porque sim, nem, tão pouco, quando já se apertam para caber todas no silêncio.
Respirar fundo é um exercício de esforço… o coração nunca fica confortável. Ora o ar o parece expulsar e rebentar em mil pedaços, ora o abandona e o deixa sem amortecedor para quedas.
A alma balança nos vértices de um triângulo quase redondo… algo semelhante a um mundo com pontas soltas. Recorda os tempos em que pensar e sentir era equilíbrio possível, pensa que sentir dói e sente que pensar sem razão é insulto à lógica de ser feliz.
Achava que as recordações eram suporte da eternidade e não a única maneira de eternizar o que sonhado era sempre presente.
Pensei em dias para libertar as palavras, dar espaço ao coração para crescer, acalmar, sorrir… e voltar. Os dias eram outros, não aconteceram… Hoje o tempo mudou(-me)… e eu sei que não terei palavras, mas medo do olhar desfocado a pedir um abraço… aquele que, para além de esperança, inventou esta saudade.
4 comentários:
Querida Ni,
nada é mais agridoce do que a Saudade!!!!
Queremo-la...e Ansiamos que se despeça de nós!
Um outro paradoxo da VIDA!!!!
Bjkas!!!
Acredita que ultimamente me tenho sentido assim ..ando com o peito tão apertado que chega a doer...
o silêncio tem tido mais força que as palavras..espero que passe depressa...
Não sei bem o que te hei-de dizer para apaziguar essa tua dor... mas sei que ela irá passar... por mais que te seja difícil de acreditar nisso agora, ela irá passar!...
Beijo grande
Eu também "gosto" de chorar no escuro... e tambén não sei lidar muito bem com esse sentimento "saudade"
Abraço
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