Talvez hoje não devesse escrever... Talvez amanha ficasse mais bonito, mas talvez só mudassem as palavras.
As únicas palavras que não mudam, que permanecem no eco e no chão da alma são aquelas que foram pensadas, calculadas e ensaiadas... aquelas, que mesmo profundamente injustas, são ditas... gritadas... repetidas.
Sabe-se que vão magoar... ferir o mais profundo e inquestionável sentimento, mas talvez seja esse o objectivo.
Pedem aquilo que sempre tiveram e foram, mas impõem maneira de ser.
Sentem-se sós, vagas, vazias de sentido real... Exigem que outras tantas assim se juntem e pareçam verdadeiras.
Foram assim as palavras. São assim as pessoas a que pertencem.
Quando nada temos de nós e pedimos um pouco a quem tudo entregámos é difícil aceitar que se sintam vazios e sem nada para dar.
4 comentários:
as palavras são sempre bonitas... mesmo que não sejam "bonitinhas" e muito cor-de-rosa...
as palavras têm que ser de todas as cores... é isso que dá à vida autêntica uma harmoniosa e equilibrada verdadeira beleza
menina... escreve sempre, peço-te... escreve nem que seja não escrever nada (eheheh)... saberás encontrar os modos de o fazer...
e sinto que tens muito de ti para dar... ainda que todos os corações se mostrem vazios. O teu, te garanto, transborda beleza e sossego... Procura ser tu a preenchê-los...
(ai, esta música é belíssima!)
Abraço forte no Deus-Todo-Amor
Anawîn acho que disse tudo aquilo que eu poderia tentar dizer sobre ti...
Adoro-te!
Parabéns pelas palavras....Obrigada pelos momentos..:)
Gosto, quando possivel, passar por aqui.
Ao ler os teus textos penso sempre, são o espelho da alma, limpa e transparente.
Força para assim continuares e a partilhares connosco
R.I.
Talvez devesses escrever sempre que sintas esse vazio... uma vez que registaste aqui palavras cheias de sentido.
bj
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