segunda-feira, 18 de julho de 2016

Morno, meio frio...




Sinto-me profundamente perdida
Num lugar que (des)conheço
Com conhecimento de causa...
É morno, meio frio...
É cinzento, só meio pintado...
Sinto-me (des)amarrada de mim,
Entranhada noutro eu,
Num voo a alturas diferentes,
Num espaço sem fim,
Sem fronteiras de qualquer razão...
Sinto-me pertencente a um sonho
Que não sei como se sonha...
Que existe sem existir,
Que se esquece da sua essência
Que me prende a um amor.





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