terça-feira, 15 de abril de 2014

Porquê?!


Porque é que é tão diferente
Este amor que sozinho sente
Que por tudo existe,
Que por nada persiste...,
Que numa louca realidade vive
E que num sonho tão (ir)real sobrevive?

Porque é que acontece assim
Com início e sem fim...,
Com a vida a passar,
Com uma história por contar...,
Sem sequer ter a decência de pedir
Para entrar, ficar e fazer sentir...?

Para quê perguntar
A razão de amar,
Se não existe razão
A coabitar o coração
Onde sinto amor sem fim
A roubar-me a razão que há em mim?






Ni

1 comentário:

Lucia disse...

Por quê? por quê? Também pergunto.