O meu coração batia, rítmico, mas em taquicardia. Revi mentalmente as causas de palpitações e nada... Eras Tu.
Os olhos desfocaram e embaciaram de repente. Recapitulei causas de visão turva e alterações súbitas de visão e nada... Eras Tu.
Arrepiei, sem ser por frio, febre ou outra qualquer coisa que entendesse de princípio... Eras Tu.
Ajoelhei-me e sem qualquer dor ou contratura muscular não podia levantar-me. As pernas tremiam, a alma baloiçava calma, o coração rezava. A minha pequenez era agora maior... Eras Tu. Naquela cruz... Tu.
Suspirei. Agradeci a Vida...
Amanhã será diferente... Contigo tão igual...
Em tudo... Em mim... Eras Tu.
Ni
2 comentários:
LINDO ISSO.
...Porque a alma não esquece a sua origem. Felizmente.
Linda criação poética, Ni!
Armeniz Müller.
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