Na nudez da tristeza e da alegria,
De quem se escreve por (não) sentir
As entre-linhas de existir.
Que se escrevam as palavras que sussurram,
Que se (ar)risquem as que magoam e gritam,
Que se entranhe a tinta que não mente
De quem escreve apenas o que sente.
Que se decalque em mim a vida
Pela certeza de ser vivida...
Não peço para não doer...
Peço para sentir e ser...
A esperança do dia a acabar,
A luz do amanhã a acordar...
Peço, apenas, um favor...
Que se escreva em mim Amor.
Ni
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