Não compreendo a morte. Não a parte explicável pela ciência… mas a outra onde cabe a continuidade da Vida… aquela em que nos deixamos de ver e onde a distância deixa de ser aquela que nos permite abraçar.
A igreja estava cheia, o adro estava cheio… Toda gente comentava a pouca idade, falava-se de injustiça e continham-se dúvidas no(s) silêncio(s)… mas todos (se) perguntavam porquê.
Algures onde “arrumo” livros, exames, esquemas, ciclos, reacções, valores, resultados… tudo se encadeia para explicar que o coração pára. Mas e o resto? Não há nada na alma a explicar nada.
Bem sei meu Deus, ainda mais agora, nesta caminhada que faço contigo, em que com o Teu toque doce na minha Vida preparas o meu coração para Te receber Ressuscitado, que devia ser capaz de aceitar e sentir que faz parte. Mas… Mas enquanto sentimos terra segura debaixo dos pés, enquanto corremos apressados pela vida e criticamos pequenos desafios que nos dás para crescermos não pensamos como somos felizes juntos… Felizes só por estarmos juntos.
Doce Deus, Tu que nos dás a Vida, ensina-nos a senti-la, a dar-lhe valor todos os dias. Ajuda-nos a ser felizes sempre e a apreciar cada sorriso nosso como um tesouro… e cada dia como bênção.
Cuida com todo o Teu Amor de todos aqueles que em Ti depositam a sua Fé e vontade de vencer.
