segunda-feira, 9 de novembro de 2009

FIM

Às vezes, é preciso nada para rebentar… para um mar cheio de coisas escolher o coração como zona de rebentação… e… inundar a alma. Depois já nem sei o que sou eu… Se eu, se aquele mar… Aquele mar que se guardou e que crescendo se foi tentando conter. Mais um nada e parece o fim.
Deixo de conseguir ir empacotando dias e de, com pressa, fechar a caixa etiquetada de “meu baú” no preciso instante em que adormeço.
Deixo de conseguir fingir que os dias cabem em caixas e que adormeço num instante.
Caem todos os disfarces. Sorrir deixa de ser fácil. A força é afinal tão mais pequena. Acreditar não é sonhar e sonhar não é só fechar os olhos e imaginar. Os sonhos afinal também doem. E eu sou eu sempre e não consigo inventar-me só porque mudam lugares, afazeres e pessoas à volta. O tempo acumula-se, não torna nada mais fácil, nem mais pequeno, nem somente arruma o que sinto num canto. Perguntar, duvidar, procurar-Te faz parte e não tem de ser feio. Chorar também.
Às vezes, é do nada que surge a beleza da palavra mais escondida… a tristeza de um vazio e o porquê de um FIM.

Deixo este vídeo.
Diz muito mais do que eu sou capaz.



Continuarei por aí convosco.
Obrigada!
Ni

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

forte fragilidade


Há dias em que a fragilidade é tão evidente que parece ser o mais certo e forte que tenho.