sexta-feira, 17 de julho de 2009

Esperança na Fé

A esperança é o lado irracional da vontade, a face quase louca da razão.
A Fé é a esperança fundada no Deus que nos ampara até nos sonhos mais altos.


sábado, 11 de julho de 2009

Infinita força frágil

Sinto esta infinita força frágil.
Parece enorme. Parece crescer. Em ilusões para até ser de verdade e forte. Mas lá vem uma rajada de lembranças, uma música, uma só palavra e desabam os alicerces que pintei de cinzento para imitar cimento.
À noite as estrelas vêm, uma a uma, acordar a alma, desmascarar a falsa força e o céu que parecia calmo em silêncio. A lua, às vezes cheia, assina a tristeza de já não se ver o brilho de uma boa noite.
E eu finjo que não ouço, que nada disto me toca e que isto é força.
Infinita. Força. Frágil.



terça-feira, 7 de julho de 2009

Não percebo

Escrevo porque quando tento dizer-Te algo Tu falas comigo e lá se vai tudo o que tinha pensado dizer-Te.
Não são monólogos o que quero, mas deixa-me chutar todas as perguntas. Algumas vão parecer zangadas, revoltas… mas são apenas tristes.
Pedi-Te sempre para me ajudares a perceber o que era certo, ouvia-Te e tal e qual como sussurravas eu fazia. Porque estava errado? Estava mesmo? Se não estava que presente é este sem futuro bonito à frente? Não… não era imaginação minha, não era a minha vontade a falar, não era a minha esperança… era também a Tua vontade, a Tua certeza num sussurro firme e doce. Não percebo. Desculpa, mas não é justo. Tu sabes.
Sabes?! Acho que afinal não tenho mais perguntas.
Afinal não são muitas mas são grandes…
Estou triste.
Deito-me todas as noite a pensar que vou rezar-Te, pedir-Te que me ajudes nestes dias difíceis, que me ajudes a concentrar, estudar, acalmar… e basta começar a falar contigo para me soltares as lágrimas do dia inteiro, para me desabotoares o peito e deixares fugir o coração da alma e receberes todos os meus pedidos… que já não se lembram de exames e coisas, mas sim das pessoas e pedir-Te inteiro para elas. E é por isto que não percebo. Tu sorris quando falamos assim, ficas tão contente quando Te peço para os outros… e agora… Agora olho para as pessoas e não Te vejo. Não reconheço as pessoas. Não (as) percebo. Dói. Onde estás? Não Te reconheço no desprezo, nas palavras que doem, na ausência…
Olha, por favor, continua a falar comigo, a ouvir-me e a ajudar-me a rezar melhor pelos que amo.
Não. Eu não vou desistir das pessoas, de gostar. Ensinas-me assim.
Sê, no coração das pessoas, o maior tesouro Vivo e ajuda a partilhar-Te em cada gesto.


quarta-feira, 1 de julho de 2009

O meu selo

Este ano o meu selo (em Coimbra há a tradição de se oferecerem os selos da Queima) dizia assim:
“Ni, saber que te tenho comigo mesmo que nem sempre fisicamente presente faz-me feliz! A verdade é que a distância só fortaleceu a nossa amizade e agradeço a Deus por isso!
És especial! =)
E sei que te vou ter na minha vida para sempre e isso é tão bom! =)
Amo-te miúda!
Feliz ano. Parabéns por tudo o que és. Tenho um orgulho enorme em ti!”





Obrigada!
Fiquei sem palavras. Soube bem.